Todos O presidente da Câmara Municipal, Wilson Damasceno (PSDB) anunciou na noite desta segunda-feira (22) que ingressou com recurso contra decisão do Tribunal de Justiça (publicada no último dia 13 de maio) que derrubou uma liminar concedida pela Justiça em Marília, em 2011, que impedia o aumento de 13 para 21 vereadores na Câmara de Marília.A iniciativa de Damasceno acontece após o juiz eleitoral de Marília, Luiz Augusto Esteves de Mello, ter despachado decisão na sexta-feira (19) rejeitando o aumento de cadeiras no Legislativo. Antes da manifestação do magistrado, Damasceno não se manifestou sobre o assunto.Ele disse que, em sua opinião, Marília só deverá ter 21 vereadores quando tiver 300 mil habitantes (atualmente tem cerca de 235 mil habitantes). Justificou também a crise financeira e do município para evitar a efetivação da decisão do TJ.Em 2011, Damasceno e outros três vereadores (Mário Coraíni, Eduardo Nascimento e Júnior da Farmácia) recorreram á Justiça contra o aumento de vereadores, alegando irregularidades numa sessão camarária realizada em setembro de 2011, que aprovou projeto de emenda à Lei Orgânica do Município, definindo 21 cadeiras na Câmara Municipal, a partir de 2012. Com a ação, a medida ficou suspensa.Eduardo Nascimento e Júnior da Farmácia ficaram sem mandato de 2012 a 2016. Os dois concorreram a vereador em 2016. Nascimento não foi eleito e Júnior da Farmácia acabou impugnado pela Justiça Eleitoral. Atualmente, o primeiro é secretário de Esportes e o outro ganhou um cargo comissionado de coordenador do Complexo de Trânsito. Caso o juiz eleitoral acatasse um Mandado de Segurança e autorizasse a posse de oito suplentes no Legislativo mariliense, seriam diplomados e empossados: Eduardo Nascimento, Capacete, José Ursílio (ou Samuel da Farmácia), Vivian Simão, Roseli Menezes, Paçoca, Silvio Harada e Fábio Protetor.