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  • Da redação

FAMIGERADAS REFORMAS: Ihoshi votou contra os trabalhadores e deu golpe em Brasília


REVOLTA: Suplente que virou deputado, Walter Ihoshi (PSD) vota contra os trabalhadores

O presidente Michel Temer (PMDB) está levando a conclusão das votações das rejeitadas reformas Trabalhista e da Previdência Social, pelo Congresso Nacional, em banho-maria, após quase perder o mandato no TSE. Pesquisas apontam que 71% da população é contra as tais medidas.

IHOSHI CONTRA OS TRABALHADORES

O suplente que virou deputado federal, Walter Ihoshi (PSD), votou contra os trabalhadores e a favor da famigerada reforma trabalhista, que acaba com direitos sociais e benefícios adquiridos pela classe operária desde a instituição da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), além de estabelecer que a convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho prevalecerão sobre a lei em 15 pontos diferentes, como jornada de trabalho, banco de horas anual, intervalo mínimo de alimentação de meia hora, teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente. Poderão ser negociados ainda o enquadramento do grau de insalubridade e a prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia do Ministério do Trabalho.

TERCEIRIZAÇÃO TOTAL DA MÃO-DE-OBRA

Na condição de pelego do governo, Ihoshi já se posicionou também a favor da desastrosa terceirização total da atividade-fim (principais funções em uma empresa) que também prejudica os trabalhadores, banaliza as relações do trabalho e acelera os altos índices de desemprego.

FAMIGERADA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Ihoshi com o seu "representante político" em Marília, vereador Marcos Rezende

O referido deputado também é a favor da famigerada reforma da Previdência Social, que poderá prejudicar milhões de trabalhadores que vão se aposentar. Ihoshi defende essa reforma, que, segundo analistas, é extremamente perversa com os trabalhadores e principalmente com as mulheres, pois prevê desvincular as pensões do salário mínimo.

Outro ponto negativo é a inclusão de mudanças nas regras de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que também deverá ser desvinculado do mínimo. O BPC é concedido a idosos e portadores de deficiência em situação de pobreza, sem a necessidade de contribuição à Previdência Social. Sem aposentadoria, as mulheres estarão desprotegidas e acabarão caindo no BPC. E é justamente no BPC que o governo quer um ajuste: estão propondo a desvinculação do salário mínimo e o aumento da idade.

GOLPE EM BRASÍLIA E ENGANAÇÃO EM MARÍLIA

MALANDRAGEM: Nome registrado no painel de presenças no Congresso e "fuga" pelo Aeroporto de Brasília

Walter Ihoshi, de fato, não seria um "trabalhador" exemplar. Esse ano, ele foi flagrado pela imprensa aplicando um golpe em Brasília. A malandragem foi a seguinte: às vésperas do feriadão prolongado, ele esteve na Câmara dos Deputados e registrou sua presença no painel eletrônico da Casa. Depois, saiu de fininho, correu para o Aeroporto de Brasília e embarcou para São Paulo. Ou seja, com a "presença" registrada no Painel, ele receberia o dia como se estivesse trabalhando no Congresso. Na realidade, aplicou um golpe e embolsou o dinheiro do povo na mamata.

Ihoshi se diz "de Marília". Mas não tem familiares nem residência aqui. Nas poucas vezes em que dá as caras na cidade, para participar de festanças e "comemorações", fica hospedado em hotéis de luxo com verba do gabinete, ou seja, por conta do povo.

Recentemente, trabalhadores e mais de 30 sindicalistas, além de outros segmentos da comunidade, fizeram uma grande protesto em frente ao escritório político (que permanece sempre fechado) de Ihoshi em Marília, contra as nefastas posições e votações dele contra a classe operária.

Esse suplente que virou deputado também recebeu verbas do escandaloso esquema da JBS. Uma vergonha para Marília e região.

REPÚDIO: Trabalhadores e sindicalistas em protesto no escritório político em Marília

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