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  • Da redação

Trabuco Cappi, presidente do Bradesco é inocentado pela Justiça na Operação Zelotes


Trabuco Cappi foi inocentado das acusações: informação divulgada hoje

O presidente do Bradesco, mariliense Luiz Carlos Trabuco Cappi, foi inocentado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) no âmbito da Operação Zelotes. A decisão foi tomada por unanimidade que concedeu o habeas corpus para o trancamento da ação por falta de justa causa. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (12). Trabuco ingressou n o Banco em Marília em 1969, aos 19 anos de idade, como escriturário e é o quatro homem a ocupar o posto máximo na história da instituição que também nasceu em Marília, em 10 de março de 1943 como Casa Bancária Almeida.

CASO

O Bradesco era investigado desde 2015 na Operação Zelotes, responsável por apurar esquemas de propinas das empresas à Comissão especial do Ministério da Fazenda, a CARF, para se livrar de multas e impostos.

Trabuco era acusado de, juntamente com outros executivos do Bradesco, de corromper integrantes do Carf para tentar anular um débito do banco junto à Receita Federal.

Como estamos denunciando diariamente no Esquerda Diário, essas operações, como a Zelotes, ou mesmo a que ganha mais as páginas dos jornais, a Lava-Jato, são extremamente seletivas, vão atrás apenas dos políticos e empresários interessantes para o jogo político do Partido Judiciário, que quer mais do que nunca encontrar uma alternativa política para passar as reformas e ataques à classe trabalhadora, já que Temer mostra uma grande instabilidade.

Mas mesmo com seus shows de “punição”, querendo mostrar que existe um judiciário neutro, que procura a verdade e é contra a corrupção, sabemos que essas operações nunca vão punir verdadeiramente os corruptos, muito menos resolver o problema da corrupção, que é parte das engrenagens dos sistema capitalista, e a absolvição de Trabuco é só mais uma prova disso.

Só uma investigação independente desse jogo político e judiciário podres podem escancarar verdadeiramente os esquemas corruptos e dar uma saída que não seja a das reformas e ataques aos nossos direitos, como quer o judiciário.

Por isso, é fundamental que a Greve Geral do dia 30 de junho, seja ainda mais forte que foi no dia 28 de abril, colocando toda a força dos trabalhadores e da juventude para derrubar Temer e impor uma constituinte que revogue as reformas e mude as regras do jogo a nosso favor, acabando com os privilégios e arbitrariedades do judiciário.

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