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  • Da redação

Simão, diretor de Segurança, aponta falhas de gestão e anuncia desafios em explanação na Câmara


Kedney Simão (ao cenrtro) com operadores do sistema de vídeo-monitoramento da PM na Prefeitura

O novo diretor municipal de Segurança Pública, policial militar da reserva e advogado, Kedney Simão, usou a tribuna da Câmara Municipal durante a sessão desta segunda-feira (19) e em 10 minutos (tempo concedido a ele para as explanações), fez um resumo do que considerou "grandes desafios" neste setor.

"Os governos, em todas as esferas, têm três pilares de sustentação: saúde, educação e segurança pública. E segurança é dever da Nação, do Estado e do Município. Portanto, estamos inseridos nesse contexto e quando nos omitimos, pagamos um alto preço", afirmou.

Simão, como é conhecido, ressaltou a falta de gestão nesta área no município, apontando gastos exorbitantes na gestão passada. "O contrato com a Proseg (empresa privada de segurança), por exemplo, custava R$ 590 mil por mês à Prefeitura. Hoje, constatamos que uma nova licitação para esses serviços, inclusive com dois zeladores em algumas escolas, fecharíamos em R$ 320 mil mensais".

Apesar da opção de continuar com a terceirização desses serviços, Simão disse que a alternativa do atual governo foi utilizar a mão-de-obra dos atuais servidores públicos da área, como vigilantes e zeladores. "São 121 vigilantes e dezenas de zeladores trabalhando nas escolas do município", disse. O diretor municipal de Segurança apontou o que considerou outra falta de gestão no governo anterior. "Tínhamos todas as escolas com vigilantes e também sistema de monitoramento e alarmes. Ora, se havia vigilantes não seriam necessários os monitoramentos. Além disso, esse sistema custava R$ 36 mil mensais à Prefeitura. Fizemos uma pesquisa e o mesmo sistema de monitoramento, hoje, o mais caro, ficou em R$ 17 mil mensais. Houve um prejuízo enorme ao erário público", revelou. "Com o aproveitamento dos servidores municipais e o novo sistema de vigilância e zeladoria, estamos economizando entre R$ 9 a R$ 10 milhões, pois gestão é essencial para o município".

Simão, que é filho e irmão de policiais militares e um irmão policial civil, atuou por 18 anos na Polícia Militar, inclusive na Força Tática, que é o pelotão de elite da PM. Ele também revelou que havia falta de gestão no trabalho da Função Delegada, sistema onde policiais militares trabalham para o município nas horas de folga e recebem da Prefeitura. "Não houve reunião paritária com o comando da PM na cidade nesse sentido. Graças ao atuante e estrategista coronel Marcos Boldrin a gestão se alocou. "Agora, fizemos o intercâmbio com os comandos da Polícia Militar e houve aumento de viaturas no policiamento, inclusive nos distritos, que há anos estavam abandonados. Hoje, todos os dias têm viaturas nos distritos", garantiu Simão. E

Ele também anunciou o aumento de câmeras de monitoramento para a Central que funciona no térreo da Prefeitura e é operado por policiais militares. "Uma emenda do capitão Augusto (deputado federal) vai nos garantir equipamentos modernos e teremos a cidade lacrada e vigiada, para segurança da população", disse.

Simão citou como grandes derrotas da cidade na área da segurança pública as perdas dos comandos da Polícia Militar e da Polícia Civil para Bauru, inclusive o 190 da PM.

Anunciou a pretensão de implantar uma Guarda Municipal. "São 211 municípios no Estado que têm guarda municipal armada. "Vamos vencer esse desafio, como o grande desafio que vencemos em 2011 enfrentando o PCC cara a cara e trocando tiros em Marília". Simão ressaltou ainda reativação e maior integração com os Consegs (Conselhos Municipais de Segurança).

"Estamos trabalhando de forma transparente, encarando desafios. Tenho orgulho de pertencer à gloriosa Polícia Militar e ao governo de Daniel Alonso", finalizou Simão, agradecendo o apoio da Câmara Municipal. Após as explanações, vereadores pediram a palavra para enaltecer a postura e determinação de Simão.

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