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  • Da redação

Deputados que levaram votos de Marília e votaram contra os trabalhadores


Operários prejudicados com a famigerada Reforma Trabalhista e protesto de trabalhadores e sindicalistas em frente ao escritório político (sempre fechado) de Ihoshi, em Marília

O Senado Federal Congresso aprovou na terça-feira (11) a famigerada Reforma Trabalhista proposta pelo governo Michel Temer (PMDB). Esse duro golpe nos trabalhadores já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados, este ano, apesar de pesquisas apontarem que mais de 90% da população são contra esta proposta que tanto prejudica os operários.

BEM VOTADOS EM MARÍLIA PREJUDICAM TRABALHADORES

Nas eleições de 2014, os 131.383 eleitores que foram às urnas em Marília não elegeram nenhum candidato a deputado federal legítimo aqui da cidade. Entre os forasteiros, o mais votado foi Walter Ihoshi (PSD) que puxou a fila dos parlamentares que votaram contra os trabalhadores. Ele,que tem como representante político em Marília o vereador Marcos Rezende, também foi favorável à repugnante Reforma da Previdência e ao projeto de terceirização completa da atividade-fim (principais funções) nas empresas, medida que joga os trabalhadores na informalidade e acelera ainda mais o desemprego no país.

Acima, algumas figuras que tiveram votos aqui em Marília e também apunhalaram o povo nessa questão. Inclusive o deputado Vinícius Carvalho, que é pastor da Igreja Universal e teve míseros 27 votos (nem isso merecia!) em Marília. Montou um escritório político aqui que, a exemplo de Ihoshi, fica sempre fechado. É só fachada para enganar o povo!

VOTOS AQUI NA CIDADE EM 2014:

Walter Ihoshi (PSD) - 16.838 votos

Bruna Furlan (PSDB) - 7.323 votos

Capitão Augusto - 1.413 votos

Vinícius Carvalho - 27 votos

OUTROS QUE VOTARAM CONTRA OS TRABALHADORES

Celso Russomano (PR) - 3.852 votos

Marco Feliciano (PSC) - 2.248 votos

O senador José Serra (PSDB) obteve 71.838 votos em Marília, em 2014

REFORMA NEFASTA Em resumo, a nociva Reforma Trabalhista acaba com vários direitos legítimos dos trabalhadores, garantidos pela CLT, forçando-os a trabalhar mais e ganhar menos. Enfraquece as relações do trabalho e representatividades dos trabalhadores.

O projeto que altera a reforma trabalhista altera mais de cem pontos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). Permite que as negociações entre empresas e empregados tenham valor legal, o chamado “acordado sobre o legislado”.

Essa liberalidade permitirá negociações que reduzem direitos dos trabalhadores. O espaço maior para a negociação, na verdade, desprotegerá o trabalhador, além de restringir o acesso a reparações através da Justiça do Trabalho.

O texto aguarda sanção do presidente Michel Temer antes de ser publicado e entrar em vigor.


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