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  • Da redação

NOVOS TRENS DA ALEGRIA: Prefeitura e Câmara criam quase 100 novos cargos comissionados. Vereadores d


Daniel Alonso e Marcos Rezende: mais um cabidão de quase 100 novos cargos comissionados (sem concurso público)na Prefeitura e na Câmara

A Câmara de Marília votará na sessão desta segunda-feira (18) a criação de uma avalanche de cargos comissionados (sem concurso público) na Prefeitura e na própria Câmara.

Serão mais 87 cargos comissionados no cabidão, sendo 74 deles criados pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB) e outros 13 criados pelo presidente da Câmara de Marília, Marcos Rezende (PSD).

Esses novos trens da alegria vão gerar cerca de R$ 20 milhões em despesas para o povo pagar. Para bancar essa farra, o prefeito aumentou o IPTU em mais 10% este ano, além de outros impostos e taxas caríssimos.

Os ocupantes de cargos comissionados são "intimados" também para atuar como cabos eleitorais nas campanhas, como a do próximo ano.

SÓ ALEGRIA! Jonathan Sprada, namorado da filha do prefeito, Márcio Espósito (ex-funcionário da falida Casa Sol, em Bauru e atual chefe de gabinete da Prefeitura), Daniel Alonso e o secretário Vanderlei Dolce: todos no cabidão de cargos sem concurso público na Prefeitura, que custa milhões para o povo

Um Projeto de Lei (3/2019) enviado pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB) à Câmara Municipal, cria mais uma secretaria (de Tecnologia da Informação) na Prefeitura e 74 novos cargos comissionados (sem concurso público, sendo 14 deles com símbolo C 1-A e salários de cerca de R$ 6 mil.

Os novos cargos criados abrangem o próprio gabinete do prefeito e diversas outras secretarias.

A atual gestão já acumula cerca de 200 cargos comissionados. Daniel Alonso levou para a folha de pagamento da Prefeitura diversos ex-funcionários da empresa dele (a Casa Sol), entre eles o chefe de gabinete, Márcio Espósito (que atuava na falida Casa Sol, em Bauru) e o secretário municipal do Meio Ambiente, Vanderlei Dolce.

Além de dezenas de apaniguados políticos, o prefeito colocou em cargo comissionado na Prefeitura o namorado de uma das filhas dele, Jonathan Lopes Sprada. O rapaz ganhou o cargo de Coordenador de Planejamento Urbano, com salário em torno de R$ 4 mil, além de benefícios.

Outra leva colocada pelo prefeito em cargos comissionados na Prefeitura, são ex-funcionários da TV Sol, ligada a ele. O diretor de Imprensa, João Paulo Santos, o coordenador da pasta, Fábio Conti e o colunista social Luis Bernardoni (assessor de gabinete) foram alguns alojados na Prefeitura, além da ex-diretora de Comunicação, Leniza Almeida (que era apresentadora da TV Sol) e pediu demissão.

Em resumo, milhões de reais nesta mamata bancada às custas do povo, do trabalhador, do contribuinte que paga IPTU caríssimo (novo aumento de 10% este ano) e outros impostos.

CORTE DE BENEFÍCIOS DOS SERVIDORES DE CARREIRA

José Paulino, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais cobra o prefeito sobre a promessa não cumprida do Plano de Carreira da categoria

Enquanto está criando 74 novos cargos em mamata sem concurso público, Daniel Alonso anunciou o corte de todas as horas-extras de servidores efetivos. O reajuste salarial da categoria, no ano passado, foi de apenas 2% e para este ano o secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, disse que ainda não há nenhum índice definido.

Também não deu nenhum sinal sobre a implantação do Plano de Carreira da categoria. No início do mandato, em fevereiro de 2017, mancomunado com a Câmara Municipal, ele conseguiu anular um Plano de Carreira que havia sido aprovado na gestão anterior e prometeu que em 90 dias (até maio de 2017) enviaria um novo projeto de Plano de Carreira à Câmara Municipal, para beneficiar os servidores. Tudo balela! Até hoje a tal promessa não saiu, aliás nem entrou, no papel.

A MENTIRA DO PREFEITO NA CAMPANHA ELEITORAL

Entre as enganações de Daniel Alonso, como a candidato a prefeito em 2016, esteve a promessa de acabar com todos os cargos comissionados na Prefeitura.

"Evidentemente que eu sou absolutamente contra qualquer cargo que não seja concursado. Ou seja, esses cargo comissionados, nós vamos acabar com isso", mentiu o prefeito, na campanha eleitoral.

PROCURADORIA MANDOU EXTINGUIR CARGOS COMISSIONADOS

Determinação do desembargador do Tribunal de Justiça, Antonio Celso Aguilar Cortez, mandou o prefeito Daniel Alonso extinguir 64 cargos comissionados de assessores, como pessoas nomeadas no gabinete e coordenadores em várias secretarias municipais.

A ação contra os chamados "cabides de empregos" sem concurso foi movida pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Gianpaolo Simanio, contra o prefeito Daniel e o ex-presidente da Câmara Municipal, Wilson Damasceno (PSDB).

CRIAÇÃO DE 121 CARGOS COMISSIONADOS NO ANO PASSADO

Em abril do ano passado, a Câmara de Marília aprovou a criação e recriação de 121 cargos comissionados na Prefeitura. A votação é, na prática, uma manobra para tentar manter dezenas de cargos comissionados que o Tribunal de Justiça do Estado, por liminar, já mandou o prefeito extinguir, no ano passado. A intenção da Prefeitura, com a votação, é tentar "legalizar" os cargos para que, na decisão do mérito, o desembargador do TJ reverta a decisão de extinguir os cargos comissionados.

Os vereadores retomaram na sessão desta segunda-feira (23), a discussão e votação do substitutivo ao Projeto de Lei 05/2018 (que está subjudice no TJ aguardando julgamento sobre extinção de mais de 100 cargos na Prefeitura).

O substitutivo do projeto, de prefeito Daniel Alonso (PSDB criou 121 funções para cargos comissionados na Prefeitura. Nesse bolo, de fato, foram criados 81 novos cargos comissionados. Outros 40 foram renomeados.

Após a manobra, o Projeto foi juntado na ação que tramitava no Tribunal de Justiça, exigindo a extinção de 107 cargos comissionados na Prefeitura de Marília. O objetivo foi tentar convencer o TJ a acatar a "legalização" e fazer com que a referida ação judicial perdesse o objeto.








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