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  • Da redação

Garota de 18 anos, grávida, morre de AVC. Médicos do H.C salvaram a criança


Uma garota de 18 anos, Arieli Cristina Ribeiro, que estava internada no Hospital das Clínicas, após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Ela reside em Bastos e deu entrada no H.C no último dia 6.

Equipe médica conseguiu estabilizar a moça e controlar a pressão arterial dela, que teve evolução no estado de saúde. Mas um novo pico de pressão levou a moça a óbito. Ela estava grávida de oito meses. A equipe conseguiu salvar a criança.

AUMENTA AVC ENTRE JOVENS

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é ainda a principal causa de mortalidade no Brasil. A doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. Um novo dado do Ministério da Saúde alerta: que o número de internações decorrentes de derrame aumentou 21% na faixa etária entre 15 e 34 anos. As causas principais são praticamente: hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, colesterol alto e problemas do coração. Porém, existem uma gama de doenças raras que pode justificar o AVC em pessoas jovens, por exemplo: vasculites como o Lupus Eritematoso Sistêmico, trombofilias e infecções. PÍ?LULA ANTICONCEPCIONAL Dentre os jovens, as mulheres são mais atingidas. A pílula anticoncepcional é segura, porém, as que utilizam esse método precisam saber se os hormônios aumentam a capacidade de coagulação do sangue. Quem toma pílula ou faz reposição hormonal está mais sujeita a sofrer de trombose (formação de coágulos no interior de um vaso sanguíneo). E a trombose pode levar ao AVC. Alguma predisposição pode favorecer a ocorrência desse problema. TABAGISMO A junção da pílula anticoncepcional com o cigarro aumenta em oito vezes o risco do AVC. O sangue dos fumantes torna-se mais propenso à formação de coágulos e a nicotina também enrijece as artérias que irrigam o cérebro. Portanto, mulheres que fumam não devem tomar pílula. Quem sabe disso? Segundo o Ministério da Saúde, o fumo é responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas, o derrame cerebral. GORDURA ABDOMINAL A American Stroke Association ressaltou que na faixa etária entre 45 e 54 anos, o AVC já é duas vezes mais comum em mulheres do que em homens nos Estados Unidos. "Nossa hipótese é que a gordura abdominal (mais comum nas mulheres) esteja aumentando o risco de AVC entre elas", disse a ÉPOCA a neurologista Amytis Towfighi, da University of Southern California, em Los Angeles. O volume na barriga eleva o risco de diabetes, hipertensão e colesterol alto. Três fatores que contribuem para a ocorrência dos derrames. TIPOS E SINTOMAS Os dois tipos de AVC são o isquêmico (obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando a diminuição da circulação em determinada região do cérebro - 85% dos casos) e hemorrágico (ruptura de um vaso sanguíneo com sangramento dentro do cérebro). A recuperação em pacientes mais jovens é mais fácil, justamente pelo cérebro ter menos tempo de vida e maior capacidade de reverter parcialmente uma lesão. Sendo assim, as lesões extensas que jamais o idoso se reestabeleceria, o paciente jovem tem mais chances de se recuperar parcialmente da lesão. Os sintomas mais comuns para identificar a doença são: fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão e perda da sensibilidade de um lado do corpo para o AVC isquêmico. E alteração motora, paralisia de um lado do corpo, distúrbio de linguagem, distúrbio sensitivo, alteração no nível de consciência para o AVC hemorrágico. Porém, todos os sinais dependem do local do cérebro que foi acometido, variando a gravidade e o risco de mortalidade. Fica o alerta: o AVC acontece subitamente, portanto na primeira suspeita dirija o paciente ao pronto atendimento para melhor manejo do caso. O mais comum é o paciente que sofreu um AVC apresentar sequelas. Entre as mais frequentes estão a dificuldade na fala e paralisação de parte do corpo. PREVENÇÃO O tratamento preventivo engloba o controle de vários fatores de risco vasculares como a pressão arterial, diabetes, colesterol, triglicérides, doenças cardíacas, além da necessidade de não fumar, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. É necessário, portanto, estar com a saúde em dia! Referências: Ministério da Saúde, Brasil sem AVC e Diário de São Paulo




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