Enquanto responde a oito ações por Improbidade Administrativa e Danos ao Erário (milhões de reais) já ajuizadas (tramitando na Justiça), sendo algumas delas com denúncias já acatadas e transformado em réu, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) comemora o arquivamento de outras algumas denúncias apuradas em inquéritos pelo Ministério Público Estadual entre o ano passado e este ano.
Além das ações ajuizadas, há cerca de dez inquéritos que apuram outras denúncias protocolizadas por populares, entidades, ONGs e políticos de situação e oposição. Entre os políticos de situação estão o próprio vice-prefeito Tato Ambrósio (MDB), que denunciou diversas ilegalidades referentes a loteamentos particulares na atual gestão e o vereador José Luiz Queiroz (PSDB), que denunciou no MP o fato do prefeito não cumprir a Lei aprovada pela Câmara que determina a publicação no Portal da Transparência da quantidade e valores arrecadados com multa de trânsito pela Emdurb.
A chamada CPI da Carne na Câmara Municipal, que apurou a perda de 7 toneladas de carnes e prejuízos de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos, também foi anexada a um Inquérito Civil aberto pelo Ministério Público e resultou em ação. A denúncia foi acatada pela Justiça e o prefeito Daniel Alonso também virou réu por Improbidade Administrativa, com pedido da perda dos direitos políticos (cassação do mandato) e ressarcimento dos cofres públicos. VEJA AQUI
Na mais recente ação ajuizada pelo Ministério Público, esta semana, o prefeito foi denunciado por aditivos e gastos irregulares em contratos com empresa de Brasília que faz a coleta de lixo hospitalar aqui na cidade. Na mesma ação figura o ex-prefeito Vinícius Camarinha.
O Ministério Público também abriu Inquérito contra Daniel Alonso por gastos de mais de R$ 4,3 milhões na compra sem licitação de kits e CDs musicais para escolas.VEJA AQUI
Outra ação judicial e inquérito criminal investigam gastos absurdos com alugueis de geradores de energia elétrica pelo prefeito VEJA AQUI
A maioria desses inquéritos e ações foram determinados pelo promotor de Justiça e Defesa do Patrimônio Público, Oriel da Rocha Queiroz. O mesmo que decidiu pelo arquivamento de oito inquéritos abertos para investigar a atual gestão mas arquivados por falta de provas. Seis das oito denúncias arquivadas foram feitas de forma anônima
Estavam relacionadas a cessão de prédio público para a Justiça Federal, venda de bebidas alcoólicas durante um evento no Ginásio de Esportes, pagamentos de notas de publicidades fora da ordem cronológica, contratação de empresa para gerenciar abastecimento da frota municipal, eventuais irregularidades na contratação de planos de saúde, denúncias de desvios de funções de motoristas na Prefeitura, irregularidades na licitação das Obras do Esgoto e contratação irregular de coordenador comissionado ligado à Amei (Esportes Inclusivos). O titular do cargo foi exonerado nesta quarta-feira (1°).