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Estudantes saem às ruas em Marília em protesto contra cortes nas verbas da Educação

Da redação

Centenas de estudantes percorreram as ruas centrais de Marília na tarde desta quarta-feira (15). A manifestação, que ocorreu em nível nacional, foi contra o bloqueio de recursos para a educação, anunciado pelo Ministério da Educação (MEC).

O movimento em Marília ocorreu sem incidentes, com os alunos gritando palavras de ordem e carregando faixas e cartazes.

Houve atos em ao menos 180 cidades. Universidades e escolas também fizeram paralisações após convocação de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis e partidos políticos.

Pela manhã, em Dallas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não gostaria de contingenciar verbas, mas que isso é necessário. Ele também declarou que os manifestantes são "uns idiotas úteis, uns imbecis".

"A maioria ali é militante. É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7 x 8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil", afirmou Bolsonaro.

À tarde, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou posição do presidente a respeito dos protestos: "As manifestações são legítimas e democráticas, desde que não se utilizem de violência, nem destruam o patrimônio público".

OS CORTES

- MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas

- As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias, não serão afetadas

- Sindicatos e movimentos estudantis convocaram um dia de greve contra cortes de verbas que, segundo eles, podem paralisar as universidades

- O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a arrecadação do governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o congelamento temporário de verbas

- O ministério informou que "está aberto ao diálogo" e que o ministro se reuniu com reitores de federais


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