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  • Da Assessoria

Com quase 40 mil caloteiros, dívidas no comércio de Marília já beiram R$ 18 milhões. "Perigo co


Empresário Roberto Borguette, vice-presidente da Acim


O vice-presidente da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília, Roberto Borguette de Mello, mostrou-se surpreso com o elevado número de dívidas acumuladas nos últimos cinco anos que se aproximam dos R$ 18 milhões, que deixam de circular entre as lojas da cidade. “Um valor elevado que o comércio sente a ausência”, disse o dirigente mariliense ao tomar conhecimento dos dados apresentados pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da associação comercial local, que monitora as dívidas registradas no varejo mariliense. “A inadimplência é um perigo constante entre os lojistas”, alertou o presidente da associação comercial de Marília, Adriano Luiz Martins, também preocupado com a inadimplência crescente nos últimos cinco anos. “Uma elevação de 2,4% no comparativo com o mês de maio”, ressaltou o presidente da diretoria executiva. Segundo Roberto Borguette de Mello no mês de junho foram registradas 39.914 dívidas que totalizam R$ 17.906.394,90 de dívidas acumuladas com o valor recorde no registro junto ao SCPC. “Isso quer dizer que o valor real é bem maior, pois, existem aquelas dividas que não foram registradas”, lembrou o vice-presidente da diretoria da associação comercial que gosta de acompanhar a performance do órgão consultivo contra a inadimplência. “São 22.575 devedores que certamente estão com restrição ao crédito e que não podem comprar pelo crediário”, disse Roberto Borguette de Melo que lamenta esta tipo de situação para ambos os casos: consumidor e comerciante. “Consumidor, porque diminui o movimento nas lojas e o lojista que diminui o número de clientes na loja”, explicou. Outro aspecto demonstrado como preocupação por parte do dirigente da associação comercial é quanto a média do valor devido, afinal, existem mais dívidas do que devedores, ou seja, para cada devedor que existe, o valor médio da dívidas é de R$ 793,00 considerado elevadíssimo pelos padrões do varejo mariliense. “Naturalmente existem lojistas com mais de uma dívidas com o mesmo devedor”, disse preocupado o vice-presidente da diretoria que também defende um acordo entre as partes, ao invés da manutenção da dívida. “A média de valor por dívida existente chega a R$ 449,00”, contabilizou o vice-presidente ao preocupar-se com os pequenos e micros empresários que sofrem com a inadimplência. “É preciso consultar sempre ao analisar o crédito e recusar qualquer proposta quando houver risco”, ensinou o empresário mariliense ao verificar que o perfil do devedor é na maioria do sexo feminino, com 12.338 mulheres devedoras nos registros do SCPC da Acim, nos últimos cinco anos. Para Adriano Luiz Martins não será surpresa se o valor da inadimplência no comércio de Marília, no acumulado dos últimos cinco anos, atingir os R$ 20 milhões até o final do ano. “Geralmente no segundo semestre a tendência é ser maior, por haver mais datas comemorativas no varejo que movimentam mais as lojas”, disse ao apontar os meses de novembro e dezembro que são os mais fortes nesta segunda época do ano, sendo o primeiro por causa do Black Friday e o segundo por causa do Natal. “Sem contar o Dia dos Pais e Dia das Crianças que são fortes nos movimentos entre as lojas”, lembrou o dirigente mariliense que defende um acordo amigável na Justiça ao invés de manter a dívida. “É preciso recuperar parte do que foi perdido”, ressaltou o presidente da associação comercial.


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