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  • Jcnet - Bauru

Bando que matou policial federal durante combate a tráfico de drogas na região pega 36 anos de cadei


Os cinco acusados de matar em 2013 o policial federal Fábio Ricardo Paiva Luciano, durante uma operação contra o tráfico internacional de drogas realizada em Bocaina, foram condenados, cada um, a 36 anos e quatro meses de prisão. A decisão do júri popular, iniciado na última segunda-feira, saiu no início da manhã desta quarta-feira, no Fórum de Jaú.

O crime, que também culminou com a tentativa de homicídio contra outros agentes, ocorreu na noite de 25 de setembro de 2013. Na ocasião, houve troca de tiros e uma aeronave utilizada pelos bandidos foi derrubada com cerca de 500 quilos de cocaína, oriunda do Paraguai.

O caso resultou no primeiro júri popular da Justiça Federal na região de Bauru, que exigiu um forte esquema de segurança no Fórum de Jaú. Procuradores da República e policiais federais, que acompanharam a ocorrência e a atuação da quadrilha criminosa também em outras regiões do País, estiveram presentes. Entre eles o delegado federal Ênio Bianospino.

Foram condenados Marcos da Silva Soares, Adriano Martins Castro, Maicon de Oliveira Rocha, Natalin de Freitas Junior e Márcio dos Santos.

O CRIME

O crime, que também culminou com a tentativa de homicídio contra outros agentes, ocorreu na noite de 25 de setembro de 2013, em Bocaina, durante uma operação na zona rural contra o tráfico de drogas internacional. Na ocasião, houve troca de tiros e uma aeronave utilizada pelos bandidos foi derrubada com cerca de 500 quilos de cocaína, oriunda do Paraguai.

Trata-se do primeiro Júri Popular da Justiça Federal na região de Bauru. Um forte esquema de segurança deve ser montado na área do Fórum, que fica na avenida Rodolfo Magnani, 766, Chácara Peccioli, a partir das 9h. Realizado pela Vara Federal da 17.ª Subseção, o tribunal contará com a presença de quatro procuradores da república que acompanharam o caso e a atuação da quadrilha criminosa que também agia em outras regiões do País.





RÉUS

Segundo a Polícia Federal, "a "lei do silêncio" não permitiu determinar qual dos criminosos efetuou o disparo específico que causou a morte de Paiva em meio ao tiroteio, mas ficou demonstrado no inquérito que, ao menos cinco dos criminosos de um bando de 16 da quadrilha, atuaram no confronto armado, sendo acusados de co-autoria e autoria de homicídio tentativas contra o agente especial Wladmir e demais policiais".

Irão a júri Marcos da Silva Soares, Adriano Martins Castro, Maicon de Oliveira Rocha, Natalin de Freitas Junior e Márcio dos Santos.

Entre as qualificadoras, a acusação considera que os crimes ocorreram para assegurar a execução do tráfico/associação para o tráfico, com uso de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa das vítimas (troca de tiros de grosso calibre, ação no escuro, canavial alto sem visibilidade e veículo rápido com farol aceso para cima dos policiais).






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