O dentista Aloísio Tassara foi morto com um golpe de faca no peito
Após dezoito dias do homicídio, segue internada na ala de psiquiatria do Hospital das Clínicas de Marília a adolescente L., de 17 anos, acusada de ser autora da facada certeira no coração que matou o próprio pai, o dentista Aloísio Tassara, de 51 anos. A Justiça decretou sigilo sobre as investigações em torno do caso.
O homicídio aconteceu na residência da família, por volta das 3h da madrugada do dia 23. no Jardim Jequitibá, na Zona Leste da cidade.
O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Valdir Tramontini, aguarda liberação médica da adolescente para ouví-la em depoimento.
O JP apurou que a esposa do dentista, a enfermeira Juliana, já foi ouvida pela Polícia Civil. Ela estava acompanhada do advogado Fábio Ricardo dos Santos, de Garça.
O depoimento durou cerca de 2h30 e ela teria respondido todas as perguntas. Além da filha da vítima, outras pessoas poderão também ser ouvidas no curso das investigações. A Polícia Civil já apurou não havia pessoas estranhas na casa. Laudos de imagens de câmeras de casas vizinhas e detalhes técnicos da cena do crime estão sendo elaborados. Na casa da família não há câmeras de segurança.
DINHEIRO
A Polícia Militar informou que durante o atendimento e perícias, foram encontrados no bolso do dentista Aloísio Tassara R$ 2.154,85 e outros R$ 16.550, na cueca dele. O fator dinheiro foi encaminhado para o setor de investigações da Polícia Civil (Delegacia de Investigações Gerais). O dinheiro segue apreendido.
O CASO
A adolescente teria tido um surto psicótico durante a madrugada e ao tentar contê-la, o pai acabou sendo morto. Médico do SAMU constatou o óbito na própria casa. A garota foi encaminhada ao Hospital das Clínicas para atendimento.
A Polícia Militar foi acionada e quando chegou ao local a adolescente estava sobre o telhado de uma casa vizinha, com uma faca. Foi convencida a descer de lá pelos policiais.