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  • Da redação

Prefeitura se cala e direção de Emei marca reunião com pais de alunos para esclarecer caso de crian


A assessoria do prefeito Daniel Alonso (PSDB) não se manifestou (apesar das demandas encaminhadas pelo JP) sobre o caso da denúncia de uma criança de 1,8 ano que vinha sendo atingida por mordidas e lesões na Emei Curumim.

Nesta quinta-feira (12), a direção da Emei encaminhou comunicado aos pais de alunos convocando para uma reunião nesta sexta-feira (13), às 16h30, "para esclarecer sobre a notícia veiculada no Jornal do Povo de Marília. Estará presente a equipe da secretaria municipal da Educação".

Após a publicação da matéria pelo JP nas redes sociais, surgiram relatos de outros casos desta natureza na mesma Emei.

Comunicado enviado pela direção da Emei Curumim aos pais de alunos

O CASO

Um açougueiro de 26 anos, pai de uma criança de 1,8 ano de idade, matriculada na Emei Curumim, localizada na Rua Paraíba, área central de Marília, registrou um Boletim de Ocorrência no final da manhã da quarta-feira (11), na Central de Polícia Judiciária (CPJ), após pegar seu filho na creche com sinais de mordida pelo rosto.

Ele relatou que isto vem ocorrendo com frequência. O menino frequentava e creche no período integral.

No B.O, ele citou que "de uma semana para cá, seu filho apresentou marcas de mordidas, provavelmente de outras crianças, pois é sabido que bebês, quando se juntam ocorre de terem este comportamento estranho de morderem umas às outras. Isto o pai entende. Porém, isto está ocorrendo com muita frequência e ele tomou a decisão de falar com a diretora. Porém, a situação não melhorou e continuam a ocorrer as mordidas e ele deseja entrar com uma representação na Ouvidoria da Prefeitura". Após o registro do B.O, a criança passou por exame de corpo de delito.

TRAUMA NA CRIANÇA

"Como as mordidas vinham ocorrendo com frequência, o nosso filho pegou trauma e começou a chorar quando entrava no carro para ir à creche. Nós estamos apavorados com isso. Na sexta-feira, fui chamado na creche onde me avisaram que minha sogra havia se alterado no dia anterior ao ver o neto cheio de mordidas. A diretora sugeriu que eu retirasse meu filho da creche e se eu quisesse ela conseguiria um papel autorizando a transferência para outra escola para evitar as mordidas. Hoje, fui chamado na creche no período da manhã e me informaram que o menino havia sido mordido de novo, desta vez com lesão até mais grave. Aí, resolvi tomar as providência legais", disse o pai da criança ao JP.

CRIANÇA FORA DA CRECHE

Nesta sexta-feira (13), o pai do menino disse que um dia após a publicação do JP ele foi chamado pela direção da Creche. "Tentaram me convencer a deixar o menino na Creche e que iriam triplicar a atenção. Mas conversei com minha esposa e decidimos mesmo retirar nosso filho de lá, pois perdemos a confiança. Como pódemos trabalhar tranquilos se todos os dias a criança aparece com mordidas e lesões? Temos responsabilidade como pais. Minha esposa até deixou o trabalho para cuidar dele, agora", afirmou.

Em março passado, o JP divulgou outro caso de lesões em criança em uma creche localizada na Zona Norte de Marília, que também acabou com registro na polícia.





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