A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (D.I.G.) de Marília, em trabalho e eficiente, apreendeu nos últimos dias, 15 cabeças de gado furtadas, e um veículo utilizado no transporte dos animais subtraídos. Os trabalhos tiveram apoio da equipe do 3° Distrito Policial.
A primeira apreensão ocorreu no último dia 22. em propriedade rural localizada às margens da BR-153, sentido Marília/Lins, sendo apreendido por policiais desta especializada um boi da raça Nelore, que estava em sítio arrendado a M.P.S.F., 26 anos, sendo também apreendida uma caminhonete Chevrolet D-10, com carroceria tipo gaiola, de propriedade do investigado, em face de sua utilização para o cometimento de crime.
Segundo apurado, o animal havia sido furtado em data anterior, do Sítio São João, localizado no distrito de Padre Nóbrega, sendo restituído ao seu legítimo dono, após o devido reconhecimento.
Já nos dias 26 e 29 em fazenda no Distrito de Jafa, no município de Garça, arrendada a M.S., 50 anos, pai de MPSF, os investigadores desta delegacia localizaram outras 14 cabeças de gado furtadas, sendo 4 da raça Girolanda, subtraídas da Fazenda Araraquara, em Marília, em agosto passado. Além de 6 animais da raça Nelore subtraídos do Sítio São José, em Oriente, no dia 14.1 e 4 vacas Nelore subtraídas da Fazenda Maria Rosa em Echaporã, em 2017.
Os animais furtados em Oriente pertencem a Marcos, ex-goleiro do Palmeiras e da seleção brasileira de futebol, sendo devolvidos a seus familiares, e os demais animais apreendidos também foram restituídos aos seus proprietários, após reconhecimentos e exames periciais, pois alguns deles tiveram suas marcas originais adulteradas, mediante remarcação. Em um dos casos a marca MR foi alterada para 5M8.
Durante as diligências, os animais que anteriormente estavam confinados em Jafa foram deliberadamente soltos, possivelmente por algum dos averiguados, sendo necessário que os policiais com auxílio de campeiros, promovessem por diversas horas suas localizações e novo confinamento, para que pudessem ser reconhecidos pelas vítimas.
Os investigados responderão por 4 crimes de furtos qualificados mediante rompimento de obstáculos e concurso de agentes, com penas de 2 a 8 anos de reclusão para cada ocorrência, e caso se comprove a participação de outros autores, serão indiciados também por associação/organização criminosa.