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  • Da redação

UPA da Zona Norte inicia hoje cortes de atendimentos. Redução ocorre após calotes de mais de R$ 7 mi


Em meio à polêmica e calotes de R$ 7,7 milhões pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB), a direção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte, confirmou em Nota que a partir de hoje, sexta-feira, só atenderá casos de urgência e emergência. As ocorrências classificadas com as cores azul e branca serão encaminhadas para as Unidades Básicas de Saúde ou para Pronto Atendimento da Zona Sul, "Com essas medidas, a instituição e a municipalidade têm certeza que todos os pacientes serão atendimentos de forma adequada e com a rapidez necessária", diz a Nota.

A medida coloca fim ao diferencial da Unidade, em relação às UPAs do país, que atendia pacientes em vários graus, além da urgência e emergência,. Na Nota, a direção da ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário da Unimar), que administra a UPA, amenizou a polêmica dizendo que "tem mantido bom diálogo e harmonia" com a Prefeitura.

SOBRECARREGADA NESTE FINAL DE ANO

O novo sistema de atendimento deve sobrecarregar o PA da Zona Sul neste final de ano, já que as Unidades de Saúde da cidade estarão fechadas na terça e quarta-feira (31 e 1°)) e até as 12h da quinta-feira (2). Toda a demanda nesses dias será encaminhada ao P.A Sul.

CORTES DE ATENDIMENTOS

Com os calotes da Prefeitura, para fazer pagamentos, inclusive do 13° salário aos cerca de 300 funcionários da UPA, a diretora do Hospital da Unimar, Márcia Mesquita Serva, recorreu a empréstimos bancários de R$ 3,7 milhões.

Com a repercussão negativa de mais este caos na saúde pública em Marília, o prefeito divulgou Nota onde reclamou "da atitude da superintendente da ABHU" que tornou público o calote e anunciou cortes, disse que a dívida é de "apenas" cerca de R$ 2 milhões e que tomará "medidas cabíveis" contra a decisão da administradoras de efetuar cortes no atendimento na UPA da Zona Norte.

A Unidade, que atende cerca de 11 mil pacientes por mês e é referência em qualidade de atendimento em Marília pela administração do Hospital da Unimar, pode entrar em colapso devido aos calotes do prefeito.

A UPA é mantida com recursos de R$ 500 mil mensais do Ministério da Saúde, com complemento de R$ 670 mil mensais pela Prefeitura, além de R$ 130 mil por metas de atendimentos cumpridas.










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