Prefeito Daniel Alonso abandonou as bicicletas enferrujando sob arquibancadas do Estádio Municipal
A gestão Daniel Alonso (PSDB) conseguiu acabar também com uma das poucas e eficientes opções de lazer e entretenimento da população mariliense: a Ciclofaixa de Lazer da Avenida das Esmeraldas.
Implantado em 2014, o projeto agonizou no último ano da gestão de Vinícius Camarinha, em 2016.
A Ciclofaixa poderia ter sido reativada a partir de 2017, na atual gestão. Bastava apenas abrir licitação para contratar uma empresa para administrar o projeto. O comodato das bicicletas pelo Governo do Estado, em parceria com a Federação Paulista de Ciclismo, ficou vigente até este ano. Mas o prefeito e seus assessores não se mexeram e perderam tudo.
Bicicletas e acessórios que eram usados na Ciclofaixa das Esmeraldas foram retirados dos porões sob as arquibancadas do Estádio Municipal, onde estavam enferrujando
As mais de 160 bicicletas que eram utilizadas no projeto (emprestadas para pessoas que iam à Avenida das Esmeraldas aos domingos) ficaram amontoadas e abandonadas sob as arquiibancadas mofadas do Estádio Municipal. No mesmo local estavam amontoados os apetrechos usados na extinta Ciclofaixa, como cones de borracha. O moquifo servia como uma espécie de esconderijo do relaxo.
As bicicletas (e os cones) só saíram de lá na semana passada, por determinação do Corpo de Bombeiros (que vistoriou e interditou o Estádio). Foram levadas de caminhão para ficar sob outras arquibancadas, desta vez no Ginásio de Esportes da Avenida Santo Antonio.
Permaneceram lá por alguns dias, até a chegada de uma carreta com placas da Capital e a logomarca "Ciclofaixa Cidade de São Paulo" carregar, na semana passada, todas as bicicletas no baú e partir de volta à terra da garoa.
A carreta levou também a esperança da população mariliense, especialmente os fãs e praticantes de ciclismo esportivo e de lazer, em ver a reativação da Ciclifaixa da Avenida das Esmeraldas.
