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  • Da redação

Câmara realizará sessão extraordinária na segunda-feira para votar projeto de instalação de sessão r


Conforme antecipado esta semana pelo JP, a Câmara de Marília vai realizar na próxima segunda-feira (4), às 11h, uma sessão extraordinária para votar proposta de mudança no Regimento Interno e permitir a realização de sessões camarárias por sistema remoto (tipo vídeoconferência). A sessão extraordinária de segunda-feira ainda exigirá a presença dos vereadores em plenário.

A parte técnica do sistema já foi implantado no plenário da Câmara e "testado" informalmente. O presidente da Casa, Marcos Rezende (PSD), disse ao JP nesta sexta-feira (1°) que o texto do projeto foi baseado na proposta do Senado Federal.

"Só consta a votação de projetos, mas poderá receber emendas e serem incluídos também requerimentos de vereadores. Vai depender das discussões na segunda-feira", explicou. Ele disse que o principal objetivo das sessões remotas é votar eventuais projetos de urgência do Executivo nesse período de pandemia do coronavírus.

Durante a realização da sessão virtual é necessária apenas a presença do presidente da Casa. Mas, outros vereadores podem comparecer em plenário, caso desejem.

Pelos menos três vereadores já comunicaram que não comparecerão em sessão presenciais, por serem idosos e pertencerem ao grupo de risco do coronavírus: Mário Coraíni (o mais velho, com 84 anos), Luiz Eduardo Nardi e Wilson Damasceno.

A Câmara de Marília entrou em quarentena no último dia 24 de março. "Mas não está totalmente inativa. Alguns setores, como administração, secretaria e tesouraria trabalham em dias e horários alternados, para evitar aglomerações na Casa", disse Rezende.


Vereador João do Bar é um dos que protocolaram ofício de renúncia aos cargos na Mesa Diretora. Rezende diz que desconhece protocolos nesse sentido

CACHIMBO DA PAZ

O JP apurou que terminou a rebelião de dez vereadores que pretendiam pedir a cassação do mandato do presidente da Casa.

Três deles (João do Bar, Evandro Galete e José Carlos Albuquerque), que haviam protocolado no dia 1° de abril ofícios com pedidos de renúncias de seus cargos na Mesa Diretoria do Legislativo, "desistiram" da intenção e seguem em seus respectivos cargos. Rezende conversou com eles, inclusive, através de sistema virtual nesta terça-feira.

O "cachimbo da paz" no Legislativo foi possível após interferências do "bombeiro" Daniel Alonso (PSDB) e a tropa de choque do gabinete (que articulou a eleição de Rezende para a presidência do Legislativo) junto aos vereadores "rebelados".

Rezende disse hoje ao JP que nunca houve nenhuma alteração na Mesa Diretora da Câmara. Sobre os protocolos citados acima, resumiu. "Não tive conhecimento. Para mim nunca teve nenhuma alteração. A Câmara estava em quarentena, sem expediente".

Afirmou ainda que divergências são naturais no processo legislativo. "Há momentos em que há consenso entre os vereadores em determinadas matérias, em outros momentos não. Isso faz parte da democracia".

Mesa Diretora da Câmara com Galete, Rezende e João do Bar




















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