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Com G1

"Nefastos", diz Toffoli sobre manifestos em defesa de golpe militar. Marília teve concentr


Grupo de pessoas se concentrou em frente o Tiro de Guerra em Marília,

na tarde deste domingo (19) defendendo golpe militar. Presidente do STF afirmou que ataques às instituições e à democracia são 'nefastos'

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), marileinse Dias Toffoli, afirmou nesta segunda-feira (20) que não é possível admitir qualquer outra solução para o país que não seja "dentro da institucionalidade e do Estado Democrático de Direito".

Essa é a primeira manifestação de Toffoli após a participação do presidente Jair Bolsonaro em um ato neste domingo (19), que teve entre os participantes defensores de uma intervenção militar e da reedição do AI-5 (ato que endureceu o regime militar no período da ditadura).

Toffoli fez a defesa da democracia durante uma videoconferência organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil para discutir o "Pacto pela vida e pelo Brasil". O evento teve apoio de outras entidades, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

“Não é possível admitir qualquer outra solução que não seja a dentro da institucionalidade e do Estado Democrático de Direito”, afirmou Toffoli.

O presidente do STF, Dias Toffoli, durante sessão no tribunal, no fim de 2019 — Foto: Rosinei Coutinho / SCO / STF

Ao se dirigir às entidades que faziam parte da videoconferência, ele afirmou que o autoritarismo e os ataques à democracia são gestos "nefastos".

“As seis entidades têm no DNA o conhecimento do quão nefasto é o autoritarismo, do quão nefastos são os fundamentalismo, do quão nefasto é o ataque às instituições e à democracia”, afirmou o ministro.

“Nesse momento é bom sempre relembrar a importância que essas seis instituições tiveram na redemocratização do país, no processo constituinte que sintetizou esses objetivos da República Federativa do Brasil”, completou o ministro.

Um dia após ato, Bolsonaro pede STF e Congresso 'abertos e transparentes'

Ainda no domingo, outros três ministros do STF, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Luís Roberto Barroso, se manifestaram contra a ida do presidente Jair Bolsonaro ao ato.

Políticos e entidades da sociedade civil também criticaram a postura do presidente da República.

Nesta segunda-feira, Bolsonaro disse que os manifestantes com cartazes com dizeres contra a democracia eram "infiltrados" e que o ato tinha como pauta a volta do povo para a rua e para o trabalho (ele defende o abrandamento das medidas de isolamento social, adotadas para conter o avanço do coronavírus).

Bolsonaro disse ainda que defende a democracia e o Congresso e STF "abertos e transparentes".








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