Denúncia do Sindicato dos Comerciários de Marília, protocolada na manhã nesta segunda-feira (18) na Prefeitura de Marília, sobre funcionamento da Loja Havan aqui na cidade, acelerou a atuação da Divisão Municipal de Fiscalização e a lacração do estabelecimento.
No final de semana do Dia das Mães (11 de maio), a Havan abriu as portas em Marília, mas acabou sendo notificada pelos fiscais da Prefeitura quanto ao desrespeito às normas da quarentena do Governo do Estado. A notificação foi de advertência, sob risco de multa de R$ 10 mil pela desobediência;
Após a notificação, o departamento jurídico da Loja ingressou com ação na Justiça Estadual em Marília, solicitando autorização para abertura do estabelecimento, alegando a comercialização de itens alimentícios entre seus produtos oferecidos aos consumidores.
Nos autos da Ação, a Havan confirmou que vinha funcionando "parcialmente" em Marília, o que configurou uma "confissão" da própria ilegalidade.
Diante disso, o juiz da Vara da Fazenda Pública, Walmir Idalêncio dos Santos Cruz, negou o pedido da Loja e ainda determinou a lacração do estabelecimento.
Enquanto transcorriam os trâmites da Ação, houve a denúncia do Sindicato dos Comerciários de Marília, nesta segunda-feira (18).
PROTESTOS DE COMERCIÁRIOS DA HAVAN
Inconformados com a lacração da Loja, dezenas de funcionários da Havan em Marília fizeram protesto no Paço Municipal, sob gritos de "queremos trabalhar". São comerciários que vem sofrendo grandes prejuízos com a quarentena estadual, sem poder poder trabalhar com vendas e receber comissões.