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  • Das redação

Prefeito Daniel Alonso diz que "a contaminação não está no comércio" e "é muito difíc


O prefeito Daniel Alonso (PSDB) disse em entrevista à Rádio Jovem Pan de São Paulo, na tarde deste sábado (20), que decidiu manter Marília na fase 2 (laranja) da flexibilização porque os baixos índices de ocupações das UTIs "nos dá condições de nos manter na faixa laranja. Enquanto a Capital, que está na faixa laranja ocupa 75% de taxa de ocupação de leitos, aqui em Marília temos 30%, sem contar que temos capacidade de quase dobrar os leitos de UTI e enfermaria, com a chegada de novos respiradores".

"ABRE E FECHA, FECHA E ABRE"

"A vida do comerciante já não está fácil, ele está trabalhando com, restrições, ele tem que cumprir uma série de protocolos de proteção e de segurança, Aí ele se programa, a taxa de ocupação diminui, ele abre o comércio, porque o governo autoriza. Na semana seguinte, como é dinâmica essa parte de ocupação, ela tende a aumentar um pouquinho, ele tem que fechar. Então é muito difícil essa situação do abre e fecha, fecha e abre. Precisamos ter coerência com esses pequenos comerciantes. Porque que a culpa tem que ser do comércio ou do shopping. Dizer que a culpa pela contaminação é deles já é demais, temos que ser justos e coerentes?", questionou.

FESTANÇAS NAS CHÁCARAS

"Onde eu estou autorizando a abertura, pode ter certeza que estamos fiscalizando. O problema da contaminação não está no comércio, não está no shopping, o problema da contaminação está nas casas das pessoas, nas chácaras, com filas quilométricas e pessoas comemorando como se fosse o Natal, sem máscaras, sem distanciamento ou álcool e gel", disse Alonso.

Sobre a fiscalização nesses locais, ele foi enfático: "fiscalizo onde eu autorizo, não e locais privados".

PICO NO INÍCIO DE JULHO

Alonso disse que estudos de uma universidade do Sul do país apontaram que o pico da pandemia do coronavírus em Marília será no início de julho e depois haverá desaceleração. . "Até agora conseguimos controlar bem. Quando digo que eu acredito, não estou falando apenas em otimismo, mas em estudos".

CONFRONTO COM O GOVERNADOR E NO OLHO DO FURACÃO

Alonso disse não temer rota de colisão com o governador João Doria (PSDB) com a decisão de não seguir a orientação estadual da flexibilização, a qual recomendou Marília na faixa vermelha, fechando tudo.

"Desde o início venho conversando com a equipe toda do governador, com o vice-governador e com o governador. Não são decisões e medidas políticas, somos do mesmo partido e vamos continuar caminhando juntos.Cada região tem a sua particularidade e temos que trabalhar a nossa realidade", afirmou Alonso.

Ele considerou a metodologia do Governo do Estado sobre a flexibilização complexa. "As vezes ajuda, as vezes atrapalha".

"Os problemas caem sobre o prefeito, a população não cobra o governador nem o presidente. Sobra para o prefeito! Principalmente a questão do desemprego", justificou. "Não podemos deixar ningurpem desamparado".

Alonso disse que as decisões na cidade são tomadas em acordo com o Comitê Gestor" e na semana que vem, por exemplo, outras medidas poderão ser tomadas, dependendo do comportamento dos números da pandemia. "Claro que o presidente é a favor de abrir, os governadores são a favor de fechar. Não está fácil pra ninguém e muito menos para os prefeitos que ficam no olho do furacão, no fogo cruzado".


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