A Polícia Civil de Barretos, por intermédio da DIG/DISE, com apoio de integral da Diretoria departamental do DEINTER-3 (Ribeirão Preto), com apoio das Delegacias Seccionais a ela subordinadas e do DEINTER-4 (Bauru) e do DEINTER-10 (Araçatuba), desencadeou, na manhã desta terça-feira (14), a operação “Éfodo”, destinada a prender diversos suspeitos de pertencerem a uma facção criminosa paulista que age dentro e fora dos presídios. A investigação teve início há cerca de um ano, a partir da prisão de uma das lideranças da organização criminosa. Desde então, os investigadores passaram a analisar diversos documentos, os quais possibilitaram a identificação de outros membros suspeitos de pertencerem à organização criminosa, assim como de parte do grupo que se dedicava a compra, venda e distribuição de drogas na região de Barretos. Com base nas informações levantadas pelos investigadores, a autoridade policial que presidiu os trabalhos solicitou à Justiça 36 mandados de busca e apreensão e 28 mandados de prisão contra os possíveis membros da citada facção criminosa. Os mandados foram deferidos pela Justiça, após concordância do Ministério Público, sendo cumpridos na manhã de hoje. As diligências foram efetuadas nas cidades de Barretos, Guaíra, Jardinópolis e em presídios nas cidades de Ribeirão Preto, Serra Azul, Guariba, Taiúva, Balbinos, Reginópolis, Álvaro de Carvalho e Andradina. Participaram da operação cerca de 100 policiais civis dos DEINTER-3 (Ribeirão Preto), DEINTER-4 (Bauru - incluindo Marília) e Araçatuba (DEINTER-10) divididos em aproximadamente 30 viaturas.
DIG DE MARÍLIA PRENDE DOIS NA OPERAÇÃO
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília, sob o comando do delegado Valdir Tramontini, cumpriu dois mandados de prisão na Penitenciária de Álvaro de Carvalho, além de mandados de buscas em duas celas, com apoio da GIR (Grupo de Intervenção Rápida). Os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico.
O nome da operação tem relação com a Grécia antiga, onde os “éfodos” eram os sujeitos responsáveis por evitar o extravio de cartas. Um dos membros suspeitos de integrarem a facção, preso hoje, tinha a função de levar as cartas, com reivindicações de criminosos presos, a uma das lideranças da organização criminosa na região.