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Pintor que estuprou e estrangulou universitária na região é condenado a 40 anos de prisão


O pintor Rodrigo Pereira Alves, preso por matar a estudante universitária Mariana Forti Bazza, aos 19 anos, em setembro de 2019, em Bariri (56 quilômetros de Bauru), foi sentenciado nesta terça-feira (25) a 40 anos, 10 meses e 18 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 28 dias-multa pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. A defesa poderá recorrer da decisão. As informações foram publicadas ontem à noite pelo Jornal Candeia e Bariri Rádio Clube.

No Facebook, a mãe da vítima, Marlene Forti Bazza, comemorou a decisão. "Justiça foi feita. Louvado seja Deus. Regime fechado. Obrigada meu Deus", postou. A última audiência do caso Mariana foi realizada no último dia 11. O acusado, preso preventivamente desde o crime, foi ouvido por teleaudiência pelo juiz da 1ª Vara Judicial da Comarca de Bariri, Guilherme Eduardo Mendes Tarcia e Fazzio.

Na ocasião, a última testemunha também foi ouvida. Com encerramento da fase de produção de provas, o Ministério Público (MP) e a defesa do réu apresentaram as alegações finais e o processo foi encaminhado para sentença, proferida ontem. Como o processo tramita em segredo de Justiça, a reportagem não teve acesso à decisão na íntegra. Em razão do horário, não foi possível acionar o advogado de Alves.

O CRIME

Mariana desapareceu na manhã de 24 de setembro do ano passado, quando saiu de uma academia, aceitou a ajuda de Alves para trocar um pneu murcho e o seguiu até uma chácara do outro lado da rua. Com o celular, ela tirou uma foto do suspeito trocando o pneu e enviou para o namorado. A imagem ajudou a polícia a identificá-lo. Cerca de uma hora depois, câmera de segurança mostrou Alves saindo da chácara dirigindo o carro da jovem, que não foi mais vista. O veículo de Mariana foi encontrado no final da tarde, em Itápolis, onde o pintor foi preso.

O corpo da estudante foi localizado pela polícia na manhã seguinte, por indicação do suspeito, num canavial em Cambaratiba, distrito de Ibitinga. Ela estava amordaçada, com os olhos vendados, e tinha faixa enrolada no pescoço. Laudo confirmou a morte por estrangulamento.

Apesar de revelar onde a jovem estava, Alves nunca confessou participação na morte. Ele teve a prisão preventiva decretada na audiência de custódia e, desde então, permanece em uma unidade para presos que cometem crimes sexuais. Segundo a Polícia Civil, o réu tem passagens por sequestro, extorsão, tentativa de latrocínio, roubo e estupro e deixou a cadeia um mês antes da morte da estudante.










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