top of page
Buscar
  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

PARA OU CONTINUA: Comissão Processante decide futuro das investigações sobre "carteirada"


Os vereadores José Carlos Albuquerque (presidente), Mário Coraíni (relator) e João do Bar (membro), que integram a Comissão Processante que apura o caso da "carteirada" da vereadora professora Daniela Alves (PL), deverão se reunir na manhã da próxima segunda-feira (28) e definir se os trabalhos da CP prosseguem ou vão ao arquivo. Na oportunidade, Coraíni deverá apresentar seu relatório.

Caso a maioria deles decida pelo arquivamento do processo, o veredito seguirá para votação no plenário da Câmara, na sessão da semana seguinte, sendo necessários nove votos favoráveis arquivamento entre onde vereadores (já que a vereadora e o presidente do Legislativo não votam, esse último só em caso de empate).

A tendência é que o relator, Coraíni, decida pelo arquivamento do processo e o presidente Albuquerque pelo prosseguimento dos trabalhos, ficando o "voto de minerva" para o vereador João do Bar. Caso a decisão seja pela continuidade das investigações ou o plenário da Câmara rejeite possível arquivamento, a Comissão segue o prazo de 90 dias para conclusão dos trabalhos, com oitiva de testemunhas e outros procedimentos. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período. Neste último caso os trabalhos ficariam inconclusivos, pelo término da atual legislatura, em 31 de dezembro próximo.

DEFESA

A vereadora já protocolou sua defesa na Câmara, através de seus advogados, onde enfatiza que não exerceu tráfico de influência ao ligar para a comandante do Batalhão da PM em Marília, tenente coronel Márcia Cristina Cristal, no momento da ocorrência de autuação e apreensão de seu veículo. Relata que ligou para a comandante apenas para obter informações sobre a legalidade da apreensão.

O policial militar que efetuou o auto de infração, sargento Alan Fabrício Ferreira, foi afastado das funções no trânsito no dia seguinte após o fato.

Em sua defesa, a vereadora alega que o PM "buscou forjar uma situação inexistente" ao apontar pneus "carecas" do veículo e falta de pagamento de licenciamento do carro.

A parlamentar diz que em função da pandemia do coronavírus, havia um prazo legal de tolerância para pagamento do licenciamento após o vencimento e apresentou um laudo apontando que os pneus do carro estavam em condições de uso. Daniela alega ainda que o policial e seus familiares "teriam interesse em prejudicá-la politicamente".












17 visualizações0 comentário
bottom of page