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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Pesquisa aponta Marília entre as melhores cidades do país para idosos


Idosos em atividades no Centro Dia, em Marília

Indicador elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, entidade sem fins lucrativos que busca discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil, apontou várias cidades do Oeste Paulista com bons índices em qualidade de vida para envelhecer. A pesquisa abrangeu 876 municípios analisados, nos quais vivem 160 milhões de brasileiros.

Pelos levantamentos, Marília ficou na 23ª posição do ranking geral em cidades com mais de 100 mil habitantes. Na faixa de idosos entre 60 e 75 anos, a posição é a 20ª melhor.

município do país para se viver. Já para acima de 70 anos, é a 27ª cidade.

DADOS DA REGIÃO

Lins é a terceira melhor cidade pequena para envelhecer no País. No ranking, Barra Bonita, Garça, Bauru, Botucatu e Jaú também aparecem entre os municípios com melhores condições de vida para os idosos.

Chamado de Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), o indicador considera dimensões como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência. O IDL utiliza dados publicamente disponíveis de fontes oficiais.

Entre as cidades pequenas, além de Lins, que ocupa a terceira colocação, Barra Bonita e Garça também fazem parte da lista das 50 mais bem colocadas, respectivamente, com o 25º e o 33º lugares. No caso de Lins, segundo o estudo, Finanças e Habitação se destacam entre as sete variáveis do IDL.

"A cidade é uma das dez com maior número de agências bancárias, o que sinaliza boa oferta de serviços financeiros", cita o Instituto, que também ressalta a disponibilidade de condomínios para idosos e o fato de ela ser a segunda cidade com maior número de hospitais com neurocirurgia de emergência.

Ainda de acordo com a entidade, mesmo sendo destaque em Habitação, Lins não apresentou um número satisfatório de instituições de longa permanência para idosos. "E, em termos de Cultura e engajamento, a cidade de Lins não aparece entre as 400 de maior frequência de casamento envolvendo idosos", diz.

Barra Bonita obteve boa classificação nas variáveis Indicadores Gerais e Educação e trabalho. No caso de Garça, se destacaram as variáveis Cuidados de saúde e Indicadores Gerais. Entre os pontos que precisam ser melhorados na cidade, estão número de médicos e de profissionais de enfermagem e fisioterapia.

GRANDES

No ranking das cidades grandes com os melhores IDLs, na região, aparecem Bauru (18º lugar), Botucatu (27º lugar) e Jaú (30º lugar). Segundo o estudo, Bauru se destaca nas variáveis Cultura e Engajamento e Habitação; Marília nas variáveis Indicadores Gerais e Educação e Trabalho; Botucatu nas variáveis Saúde e Educação e Trabalho; e Jaú nas variáveis Indicadores Gerais, Educação e Trabalho e Saúde.

A PESQUISA

A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois grupos: as 300 maiores e as 700 menores. Devido a falta de dados disponíveis para as análises comparativas, o número de cidades avaliadas caiu de mil para 876, sendo 280 cidades maiores e 596 menores. Para cada grupo, foi elaborado um ranking.

O diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Henrique Noya, avalia que as cidades mais bem posicionadas não necessariamente são as que têm mais dinheiro disponível para investir. "Não existe uma cidade perfeita nos sete indicadores. Elas sempre têm alguma coisa para melhorar em algum ângulo", analisa Noya.


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