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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

A MÉDICA E O CARTEIRO: Inquérito deve apurar denúncia de agressão contra cachorrinha


O caso envolvendo uma médica veterinária e um carteiro em torno de denúncia de agressão contra uma cachorrinha, em residência na zona leste de Marília, deve ser investigado em inquérito policial na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília.

A médica reclama de agressão com chute contra o animal em sua casa durante entrega de correspondência. Já o carteiro alega que "para se defender utilizou a própria perna".

REGISTROS DE B.Os

O carteiro, de 44 anos, registrou Boletim de Ocorrência por difamação contra a médica veterinária, de 26 anos, após ela ter veiculado vídeo com imagens do ocorrido em suas redes sociais. Ela relatou ter feito denúncia na ouvidoria dos Correios.

O rolo começou na manhã da segunda-feira (21), por volta das 10h30. Conforme relato do carteiro no B.O, ele esteve no imóvel para fazer entrega de correspondência, mas estava fechado.

O dono da casa visualizou a presença dele remotamente e autorizou sua entrada na garagem. O carteiro disse que adentrou e em certo instante o cachorro da casa o atacou e ele "para se defender utilizou a própria perna". Afirmou que não agrediu o animal.

O carteiro relatou ainda que a filha do dono do imóvel postou imagens (vídeo do ocorrido) nas redes sociais denegrindo sua imagem, alegando que ele havia agredido o cachorro da família. Afirmou que se sentiu ofendido e decidiu registrar o B.O. O vídeo foi removido pela médica das redes sociais.

OUTRO B.O

Na tarde desta terça-feira (22), o representante da ONG Spaddes (Proteção Animal) de Marília, Gabriel Fernando, esteve na CPJ, onde, por determinação do delegado plantonista Flávio Augusto Rodrigues, foi registrado um adendo (complemento) no B.O do carteiro.

O representante da ONG relatou que o referido vídeo chegou ao seu conhecimento após a ONG ser citada em comentários na publicação. Disse que, então, entrou em contato com a dona do animal para saber se ela havia registrado B.O sobre o ocorrido. Ela afirmou que não e pediu auxílio da ONG.

O ativista disse que viu pelas imagens da câmera de monitoramento "o momento em que o carteiro chuta a cabeça da cachorrinha e que o animal no momento da agressão perde a consciência por algum momento e grita de dor".

Afirmou que o animal foi encaminhado ao veterinário para atendimento sendo submetido à uma bateria de exames e após atendimento presencial verificou-se processo inflamatório na região do crânio.

O animal não precisou ser internado e foi submetido à medicações. Foi anexado ao B.O um laudo médico veterinário atestando agressão e maus-tratos ao animal, com o médico veterinário atestando "graves consequências e até mesmo risco da própria vida".

O ativista relatou que após os fatos o carteiro retornou à residência para se desculpar.



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