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Acidentes envolvendo caminhões carregados com sucatas deixam vítimas e relato de pânico

Adilson de Lucca

Dois acidentes envolvendo caminhões carregados com sucatas e veículos de passeio, em rodovias (um deles em Marília), em menos de uma semana, deixou vítimas gravemente feridas e relato de pânico.

COLSIÃO TRASEIRA

O primeiro acidente aconteceu na noite de quinta-feira (17), com a colisão de um veículo VW Polo contra a traseira de um caminhão carregado com sucatas, na SP-333 (Marília a Assis), deixou a condutora do carro, uma fisioterapeuta de 30 anos, residente em Marília, gravemente ferida. O motorista do caminhão saiu ileso.

O acidente foi na noite desta quinta-feira (17). Ela, que seguia no sentido a Marília, foi socorrida ao Hospital das Clínicas e as causas são investigadas.

CARRETA ATRAVESSADA NA RODOVIA

Na noite da quarta-feira (23), um veículo bateu em uma carreta carregada com sucatas que estava tombada e atravessada na SP-270, próximo a Ibirarema. Uma idosa ficou gravemente ferida.

Uma passageira do carro, com placas de São Paulo, disse que todos que estavam no veículo viveram momentos de desespero.

A carreta tombou após o motorista perder o controle do veículo provavelmente após passar por um buraco. Ficou atravessada na pista e parte da carga espalhada na via, bloqueando todo o trecho.

A auxiliar de enfermagem Nathalia Oliveira Germim, de 20 anos, estava no carro, com o pai, motorista do veículo, a mãe, a irmã e avó, de 69 anos, que precisou ser hospitalizada após ter se ferido gravemente na colisão. Os demais ocupantes não se feriram.

Em entrevista ao g1, Nathalia disse que a rodovia não tinha nenhuma iluminação e chovia no momento do acidente. “Meu pai estava dirigindo devagar porque a Raposo Tavares é perigosa, toda escura e começou a chuviscar e estava difícil de enxergar. Foi em um trecho de subida e quando começou a descer, ele viu o caminhão, estava escuro e parecia uma parede no meio da pista”, lembra.

A jovem conta que a família saiu de Presidente Prudente, onde visitaram uma tia, e voltavam para São Paulo, onde moram, e que todos iriam viajar na noite do dia seguinte ao acidente. Eles tinham um voo marcado para Maceió, mas a viagem que precisou ser cancelada.

Nathália conta que tudo foi muito rápido e o pai fez o que era possível para evitar um acidente pior.

“Não tinha o que fazer, [a carreta] tava de ponta a ponta, então, ou a gente ia direto no entulho, ou a gente subia na ribanceira e o carro capotava. Meu pai estão parou e foi o melhor que ele poderia fazer, pelo menos não entrou ferro no carro, não chegou a quebrar o vidro. Não tinha o que fazer, foi literalmente uma parede no meio de uma estrada”, completa.

A auxiliar de enfermagem disse ainda que um motociclista que seguia logo atrás parou e ajudou a sinalizar o trânsito até a chegada do policiamento e das equipes da concessionária.

As causas do acidente ainda serão investigadas. O motorista da carreta não se feriu e o veículo foi retirado apenas na tarde desta sexta-feira (25), quando a pista foi totalmente liberada.




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