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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Acusados de rebelião, reféns e morte de agente na Fundação Casa de Marília serão julgados hoje


Cinco anos após a rebelião e morte de um agente penitenciário na Fundação Casa, em Marília, estarão no banco dos réus do Tribunal do Júri na manhã desta terça-feira (5), quatro acusados pelos crimes.

Cleberson Willian Veloso, Daniel Vicente Silva de Souza, Johnatan Henrique Nogueira Dias e Mateus Rodrigo Bernardo Ramos, são acusados de participação na morte do agente Francisco Carlos Calixto, de 51 anos e de outras três tentativas de assassinato durante a rebelião, na noite de 4 de outubro de 2016. Calixto, o Chiquinho como era carinhosamente chamado, fazia aniversário naquele dia.

Além de Francisco, outros quatro funcionários e três voluntários de uma igreja, que faziam um culto no local quando os menores se rebelaram, foram rendidos. Dois agentes ficaram feridos e foram encaminhados para a Santa Casa de Marília. Um deles teve alta e o outro foi transferido para o Hospital das Clínicas. Dezoito internos fugiram, mas oito deles foram recapturados no dia seguinte

Os infratores tentaram invadir outra ala da Fundação Casa, mas Calixto tentou impedir a ação e também foi rendido. Os jovens agrediram o agente e o assassinaram introduzindo um cabo de vassoura em sua garganta. Um dos menores de idade ainda utilizou o sangue da vítima para escrever PCC em uma das paredes.

O agente Calixto foi brutalmente assassinado(Foto: Reprodução) Durante a rebelião, 18 infratores conseguiram fugir da unidade escalando e pulando a muralha da unidade, que possui cerca de sete metrosOs jovens ainda agrediram outros três agentes e mantiveram cinco voluntários do grupo religioso como reféns.

A rebelião foi encerrada após duas horas de tensão e negociação com servidores da Fundação Casa e policiais militares. Cléberson Veloso foi responsabilizado pelo assassinato de Calixto e por três tentativas de homicídio de outros agentes. Caso condenado, somadas as penas, poderá pegar até 90 anos de cadeia. Os demais réus, pelas denúncias, podem ser condenados até 40 anos de reclusão.



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