Policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE), de Marília, fizeram mais uma incursão nos predinhos da CDHU, na Zona Sul da cidade.
Informados que defronte dos blocos, em conhecida “biqueira” estava ocorrendo o tráfico de entorpecentes, eles foram para o local e, de um ponto estratégico, através de campanas, passaram a monitorar e logo notaram a presença de dois adolescentes, um de 15 e outro de 16 anos, os quais alternadamente estavam praticando o tráfico.
Durante o período de campana eles venderam droga para quarto usuários, um que chegou de moto e três a pé, os quais, após a aquisição, tomaram rumos diferentes, não sendo abordados para não prejudicar o objetivo da ação policial que visava a prisão dos traficantes, tendo em vista que tal medida levantaria suspeitas imediatamente.
Os policiais observaram que a droga comercializada por eles ficava escondida atrás do mencionado bloco, distante uns oito a dez metros, onde, também de forma alternada, eles buscavam quando da chegada dos compradores.
Diante da certeza de que ambos estavam praticando o tráfico, em ação rápida e eficiente, os policiais realizaram a abordagem, não tendo eles oportunidades para fuga.
Em revista pessoal, no bolso de um deles foi encontrada a importância de R$ 10 e também um aparelho de telefone celular Iphone, guarnecido com a respectiva linha. Após, em diligências no local onde eles estavam escondendo as drogas, sob as folhagens, os policiais encontraram uma “muca”, contendo: dez porções de maconha, tipo “bananinha”, envoltas em plástico filme; quinze
pinos de cor amarela contendo crack; 54 pinos também de cor amarela, contendo cocaína e ainda a importância de R$ 135,00.
Diante dos fatos, não havendo qualquer dúvida de que eles estavam vendendo entorpecentes, os policiais deram voz de apreensão aos adolescentes, os quais foram conduzidos à CPJ para as providências cabíveis, onde foram apreendidos pela prática de ato infracional por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.
Os adolescentes permaneceram recolhidos em local adequado da carceragem até apreciação pela Curadoria da Infância e Juventude. A apreensão dos adolescentes foi comunicada a seus familiares, através de suas respectivas genitoras.