Um advogado foi preso em flagrante por embriaguez ao volante, em Marília. Policias militares faziam patrulhamento pela Avenida Saudade, por volta 3 horas da manhã, quando viram que o condutor de um Fiat Argo, branco, ano 2024, transitando um pouco a frente e o motorista dirigindo em zigue-zague, chegando até a subir e a descer das guias e freou o carro de forma repentina.
Se aproximaram do carro e constataram que haviam cinco ocupantes , sendo que um deles jogou algo pela janela , que era um copo descartável. Neste momento, resolveram abordar o condutor do carro , o qual não obedeceu o sinal de parada e só parou quando transitava pela Rua do Café, no Bairro Higienópolis.
Foi solicitado que o condutor e passageiros descessem do carro e após insistirem, desceram apenas dos passageiros que estavam no banco de trás.
O condutor do carro, de 40 anos e o passageiro que estava ao seu lado se negaram a descer. O passageiro chegou a por a mão na cintura, fingindo que ia pegar algo, momento em que um dos policiais usou a chave de braço para retirá-lo do carro e depois utilizou a chave cervical para contê-lo.
Anderson ao ver o amigo sendo contido, desceu do carro e tentou agredir o outro policial, o qual passou a imobilizá-lo.
A dupla foi colocada na viatura e conduzida à CPJ. O motorista do carro apresentava sinais de embriaguez, como cheiro de cachaça, fala pastosa, agressividade e mal conseguia ficar em pé. Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro.
No plantão, foi submetido a exame clinico de embriaguez e não permitiu a retirada de sangue. O exame clinico de embriaguez resultou positivo. Os policiais militares acrescentaram que durante toda a abordagem e até no Plantão Policial a dupla continuou a resistir o tempo inteiro e diziam que são advogados.
O motorista ofendeu os policiais com a frase : "seus lixos, vocês vão perder a farda, não podem me prender, policiais de bosta". Tendo em vista que eles se identificaram como sendo advogados, foi acionado a OAB local e compareceu um representante da entidade, que acompanhou a oitiva do motorista.
O delegado plantonista autuou o motorista por embriaguez ao volante e arbitrou fiança de R$ 1.500, a qual foi paga e ele colocado em liberdade, junto com o outro envolvido, indiciado por desobediência e desacato.
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