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Ajudante é condenado a mais de 13 anos de cadeia por matar detento a tiros na "saidinha", em Marília

  • Foto do escritor:  J. POVO- MARÍLIA
    J. POVO- MARÍLIA
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura
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O ajudante geral Rogério Alves de Oliveira, de 34 anos, foi condenado a 13 anos e 6 meses de reclusão por homicídio. A decisão foi do Tribunal do Júri do Fórum de Marília nesta quarta-feira (17). O réu ainda foi sentenciado a mais dois anos de reclusão pelo crime de posse de arma de fogo, mas os advogados conseguiram provar a prescrição do delito.

Rogério foi acusado pelo assassinato do detento beneficiado “saidinha” Wellington Marcelino Clementino de Souza, de 31 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2015, no Jardim Universitário, na zona oeste.

Os jurados acolheram a tese apresentada pelos advogados Carlos Eduardo Thomé e Laura Antônio de Souza, e corroborada pelo promotor de Justiça, Rafael Abujamra, e condenaram o réu pelo crime de homicídio privilegiado qualificado (motivo fútil).

A juíza da 1ª Vara Criminal, Josiane Patrícia Cabrini Martins Machado, aplicou a pena de 13 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Após a leitura da sentença, a magistrada expediu mandado de prisão contra o ajudante geral, que foi recolhido para penitenciária na região.

DISCUSSÃO E SEIS TIROS

Segundo a denúncia do Ministério Público (MP), o crime ocorreu no dia 27 de dezembro de 2015, por volta das 18 horas, na rua Doutor Epifânio Maniscalco.

Após um desentendimento com a vítima, o acusado efetuou seis disparos de arma de fogo, mas não o atingiu. Oliveira ainda perseguiu Souza e desferiu vários golpes de faca pelo corpo. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.

Após o crime, o acusado fugiu. Horas mais tarde, já no final da noite, Oliveira foi surpreendido por policiais militares caminhando pelo Jardim Veneza. Ele dispensou uma sacola plástica com o revólver e a faca usados no crime, e tentou fugir, mas foi detido em seguida.

Em depoimento, o ajudante geral confessou a autoria do assassinato. Ele disse que a vítima tinha o ameaçado de morte há alguns dias.

Souza estava beneficiado pelas saídas temporárias de Natal e Ano Novo. Ele cumpria pena na penitenciária de Marília pelo crime de tráfico de entorpecentes.

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