Uma aposentada de 50 anos, residente no Bairro Santa Antonieta, zona norte de Marília, caiu em um golpe após trocar mensagens com uma golpista que se passou por representante de um banco onde ela (a aposentada) tinha empréstimo consignado do INSS, prometendo redução de juros abusivos.
A vítima relatou na CPJ que no último dia 12 recebeu uma mensagem via WhatsApp, afirmando que era do Banco PAN e que havia uma proposta para redução dos juros abusivos cobrados nas parcelas de um empréstimo consignado feito pelo INSS.
Disse que, de fato, possui um empréstimo consignado do seu benefício do INSS, onde ela paga parcelas no valor de R$ 492,62.
Diante das afirmações e detalhes fornecidos pela suposta colaborada do Banco PAN, ela acreditou mesmo se tratar de uma proposta de redução de juros. Com isso, a colaborada da banco afirmou que daria seguimento ao procedimento e depositaria o valor do refinanciamento do empréstimo em sua conta do Banco Itaú, onde ocorreria a redução dos juros da parcela e ainda seria devolvida uma quantia em dinheiro referente às parcelas que já haviam sido descontadas.
A vítima afirmou que em seguida, "caiu" em sua conta o valor de R$ 9.292,00 e a colaboradora pediu para que ela depositasse o valor no CNPJ de uma empresa e assim ela fez, realizando o pagamento por meio de código de barras.
A aposentada relatou que somente percebeu que havia caído em um golpe alguns dias depois, pois foi descontado do seu benefício a parcela de R$ 492,62 e também uma parcela de R$ 254,31 referente ao empréstimo realizado pela falsa colaboradora do Banco PAN, a qual não precisou solicitar os dados da vítima, pois já tinha conhecimento de todos eles, assim como, do empréstimo que a vítima já havia realizado.
A vítima foi orientada no Plantão Policial quanto o prazo decadencial de seis meses para representação, nos termos da Lei, a contar da data de esclarecimento da autoria dos fatos.
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