Para Léo Lins, a sociedade vive uma "epidemia da cegueira racional", onde julgamentos são baseados em emoção. Ele expressa preocupação com a gravidade da sentença para a liberdade de expressão e a classe artística.
O humorista também criticou o fato da sentença, em sua interpretação, ignorar a distinção entre a pessoa e a "persona cômica" interpretada no palco, mesmo havendo "texto, edição, cenário, figurino e palco", segundo o artista.
DE VOLTA A MARÍLIA
Em meio à polêmica, Léo Lins vai se apresentar o Teatro Municipal de Marília no próximo dia 2 de julho. Ingressos a R$ 80.
O humorista tinha anunciado show no teatro do Colégio Sagrado Coração de Jesus, no começo desse mês, mas o evento foi cancelado pela diretoria do Colégio, alegando que Léo Lins tinha restrições e estaria devendo uma multa de R$ 70 mil por desrespeito a decreto criado pelo ex-prefeito Daniel Alonso, no ano passado, proibindo o artista de fazer de piadas ofensivas contra grupos minoritários.
O referido decreto foi anulado este mês pelo prefeito Vinicius Camarinha (PSDB).