top of page
Buscar
  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA: Levi critica "professores de Deus que querem cargos" e "vereador fom-fom"


Secretário da Fazenda, Levi Gomes, na Audiência Pública desta quarta-feira

Poluidor pagador. Assim o secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes, definiu o contribuinte que deverá pagar pela chamada taxa do lixo, a qual a Prefeitura pretende instituir através de Projeto de Lei, seguindo determinação do Governo Federal (Marco Legal do Saneamento).

O tema foi debatido em segunda e última Audiência Pública na manhã desta quarta-feira (15), na Câmara de Marília.

“Aquele que produz o lixo, os responsáveis pela geração dos resíduos devem pagar pela mitigação de seus impactos sócio-ambientais”, explicou o secretário.

Acrescentou que os recursos da taxa serão usados no custeio dos serviços, com operação, manutenção, investimentos e outros encargos. “Buscando a sustentabilidade dos serviços, com transparência aos usuários e igualdade de cobranças, exceto para aqueles que serão isentos, conforme a lei”, acrescentou Levi.

Ele ressaltou o "custo-benefício" através de investimentos que fortalecertão a qualidade de vida da comunidade, especialmente nos quesitos de saúde e meio ambiente. Marília produz cerca de 245 toneladas de lixo diariamente.

"Hoje, a Prefeitura presta este serviço (coleta e destinação do lixo) e não cobra por ele. Pela determinação do Governo Federal e exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), deixaremos de tirar recursos do IPTU para esses serviços e, desta forma, investiremos mais em setores como a saúde, educação, mobilidade urbana e outros".

Nesta quarta-feira foram reapresentados gráficos sobre o tema, a exemplo da primeira Audfência Pública.

USINA DE LIXO

Ao abordar o tema de implantação de usina de compostagem e reciclagem de lixo em Marília, Levi disse que ele e o secretário municipal de Limpeza Pública e Meio Ambiente, Vanderlei Dolce, já receberam "mais de vinte" propostas de empresas que querem implantar usina de graça.

"Aproveitam os materias e depois querem cobrar R$ 12 milhões contratuais da Prefeitura, pelas sobras. Vamos construir a nossa própria usina e engajar as associações de catadores de recicláveis. Estamos estudando isso e há uma empresa especializada fazendo levantamentos nesse sentido. É uma meta da administração para o ano que vem, com a usina, coleta seletiva, reciclagem e energia solar", afirmou.

"PROFESSORES DE DEUS E VEREADOR FOM-FOM"

Em meio ao debate, Levi Gomes abordou a ONG Matra (Marília Transparente). "A Matra é uma entidade extremamente respeitada, com pessoas de influência na cidade, mas infelizmente temos dois professores de Deus lá pautando a Matra. Os caras acham coisas maravilhosas", ironizou. Não citou nomes.

"Esses dois professores de Deus que hoje ficam contra a administração é porque ficavam no gabinete pedindo cargos. Como não conseguiram cargos ficam contra o prefeito e desinformando a população. Essa é a verdade! Um professor de Deus queria ser secretário da Fazenda, mas não dá porque tô eu lá, né? O outro queria ser secretário da Educação, mas não tem capacidade”, disparou Levi.

E prosseguiu: "Também têm outros que desinformam a população. Nessa loinha de desinformar, infelizmente temos pessoas aqui (na Câmara) que fazem a mesma coisa. Vereador fom-fom", ironizou.

O presidente da Cãmara, vereador Marcos Rezende, corrigiu Levi: "vereador Júnior Féfin, não é fom-fom". O secretário emendou: "não, fom-fom, vai alí igual aquele carros velhops, fom-fom, falando bobagem, desinformando, agredindo a administração e ofendendo os funcionários. Ele deve ter algum problema, é o vereador fom-fom. So desinforma e atrapalha a cidade.

Na primeira Audiência Pública sobre o tema, Levi e Fefin bateram boca, com o vereador abandonando o plenário e indo embora. Hoje, Féfin nem deu as caras na Câmara.





242 visualizações0 comentário
bottom of page