De acordo com a PF, o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami utiliza-se das aeronaves como principal forma de transporte de suprimentos, produtos e pessoas, por isso, são destruídas em operações contra extração irregular.
O avião interceptado também está com o Certificado Aeronavegabilidade (CA) suspenso. O documento é emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e comprova que a aeronave cumpre os regulamentos da aviação brasileira. Contudo, o piloto da aeronave, de 30 anos, é habilitado para o tipo de condução desde 2021.
Tráfico internacional de drogas
De acordo com a FAB, a corporação identificou a aeronave suspeita na fronteira do Paraguai com o Brasil, na região do Mato Grosso do Sul, e deslocou as aeronaves A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 da FAB para apoio à ocorrência.
Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo Comando de Operações Aeroespaciais (Comae) e pela PF, que utilizou o helicóptero da corporação. A FAB determinou o pouso obrigatório da aeronave, em Londrina.
Segundo a FAB, os pilotos de defesa seguiram o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo brasileiro, interrogando o piloto que transportava a droga, mas não obtiveram resposta.
Com a falta de respostas, a aeronave foi interceptada pela FAB ainda em solo paranaense, e o piloto fez um pouso forçado para tentar fugir por terra, em uma plantação de laranja próxima ao distrito de Caporanga, em Santa Cruz do Rio Pardo, por volta das 11h10.
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