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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Bando coloca "chupa-cabras" em caixas eletrônicos e deixa rastro de prejuízos à vítimas, em Marília


Bando de estelionatários agiu neste final de semana em agências bancárias, em Marília. Neste domingo (5) pela manhã, os malandros colocaram dispositivos (os chamados "chupa-cabras") para travar cartões em caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal (CEF), na Avenida Rio Branco e na Avenida Castro Alves.

Na agência da Rio Branco, por volta das 9h, abordaram uma mulher de 62 anos, que teve o cartão preso na gambiarra. Um dos golpistas se prontificou para ajudá-la e ofereceu seu celular para ela ligar num "0800".

O número do telefone estava em uma adesivo que os próprios estelionatários colaram próximo aos caixas.

A vítima pegou o celular do malandro e ligou. Na conversa, passou dados pessoais e a senha do cartão bancário. Após sair da agência, a mulher se deu conta que poderia ter caído em um golpe.

Ao consultar seu extrato, constatou prejuízos de quase R$ 6 mil, sendo dois saques com valores de R$ 1.500 e R$ 500, além de compras no valor de R$ 3.490.

A vítima percebeu que houve diálogo entre dois homens (um deles que a "ajudou") e uma mulher no ato do golpe, com um deles dizendo que ela havia perdido o cartão ao empurrá-lo no compartimento do caixa eletrônico.

Já por volta das 11h, o bando usou o mesmo esquema na agência da CEF na Avenida Castro Alves. E outra mulher, de 46 anos, caiu no golpe. Após todo o roteiro do golpe, a vítima percebeu que haviam sacado R$ 740 da conta dela, usando seu cartão bancário.

A Polícia Militar foi acionada nos dois casos, mas ninguém foi preso. Casos registrados e investigados pela CPJ.

"CHUPA-CABRA"

O golpe consiste na instalação de dispositivos nos terminais eletrônicos. Os criminosos sobrepõem por meio de fita adesiva dupla face um falso mecanismo de entrada do cartão magnético, com o intuito de copiar a trilha do cartão, além de, em alguns casos, ter uso de uma microcâmera próximo ao teclado que tem a capacidade de gravar a senha da vítima.

Com o mecanismo, os criminosos conseguem confeccionar vários cartões com as trilhas capturadas e utilizá-los com as senhas que foram gravadas, realizando saques em dinheiro, além da captura de envelopes de depósitos bancários.

Os estelionatários utilizam "frentes falsas" nos terminais eletrônicos, ou seja, a parte frontal original do caixa recebe uma estrutura sobreposta - que é fraudulenta. A instalação dessa "frente falsa" permite que um notebook fique por trás do equipamento simulando operações bancárias. No entanto, a vítima nunca consegue finalizar a transação. Aí, surgem os "ajudantes" para consumar o golpe.





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