Um pintor de 35 anos foi preso em flagrante no final da noite desta quinta-feira (18), por violência doméstica de 36 anos, no bairro Santa Antonieta, zona norte de Marília.
Quando os policiais chegaram no local, avistou a vítima junto ao portão, chorando e ostentando lesões. Ela alegou que teria ocorrido uma discussão com seu companheiro, momento em que teriam ocorrido agressões recíprocas.
Disse que acabou caindo, sendo novamente agredida pelo acusado. Ele também estava no local e negou qualquer agressão, alegando que apenas teria tentado se desvencilhar da mulher quando ela tentou morder sua panturrilha.
Ele foi conduzido à CPJ, sendo necessária a utilização de algemas para assegurar a segurança da guarnição e dele próprio. Em suas declarações, a vítima alegou a existência de agressões anteriores, mas sem o registro de ocorrência policial e que, nesta data, ao tentar conversar com o acusado, para tratar do relacionamento do casal por sugestão da psicóloga foi por ele ignorada, dirigindo-se ao quarto.
A vítima teria se dirigido ao quarto e, não se recorda exatamente como os fatos se deram, se o agrediu primeiro, mas se recorda de que foi agredida, que também teria proferido ameaças contra sua integridade física, enquanto a segurava pelo pescoço. Alegou se recordar de tentar morder a perna do companheiro, mas não se recordaria se conseguiu ou não. Solicitou a concessão de medidas protetivas.
Em seu interrogatório na CPJ, o pintor alegou que a vítima tem problemas psicológicos, tanto que já teria atentado contra a própria vida, sendo que já teriam ocorrido desavenças anteriores, tanto que, no domingo (14), solicitou a presença do SAMU e da Polícia Militar ao local, pois fora agredido pela vítima.
No início da noite de ontem, as partes começaram uma discussão relacionada à compra de um carro, que perdurou até por volta das 21h30, quando a vítima teria atirado uma cadeira em sua direção e tentando esganá-lo, momento em que apenas empurrou a vítima que bateu as costas no guarda-roupa.
Ele teria se dirigido até a cama para pegar o filho do casal, momento em que a vítima tentou morder sua perna, que teria tentado afastá-la com as mãos e com os pés, negando a existência de qualquer agressão ou ameaça em face dela.
Confirmado o estado de flagrância, em especial pelas declarações da vítima e pelas lesões suportadas pela mulher, foi determinada a lavratura do competente auto de prisão contra o pintor e ele permaneceu preso na carceragem da CPJ, aguardando audiência de custódia.
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