Sobre o suposto espúrio “esquema” existente na Câmara de Marília, que tem frustrado a população, o advogado e ex-auditor e corregedor fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Luiz Carlos, que é candidato a vereador, comentou que o povo não aguenta mais a atual politica, porque a maioria dos candidatos a vereador após eleitos passam a votar projetos contrários aos anseios da população que os elegeram.
Luiz Carlos mencionou que o problema ocorre pelos vereadores eleitos aceitarem cargos em comissão na Prefeitura – sem concurso -, oferecidos pelo chefe do Executivo e, na hipótese de votarem contrários ao interesse do prefeito, os ocupantes dos cargos aceitos em comissão são demitidos.
Relatou que o vereador que aceita os cargos oferecidos sem tornam submissos ao prefeito, passando a votar em conjunto de acordo às suas orientações, semelhante a uma apresentação de nado sincronizado, sentam e levantam, votando de maneira orquestrada.
Vereadores que tem podem ter votado alguns projetos prejudiciais ao povo, tais como a instalação de radares, a concessão do DAEM por preço muito abaixo do valor inicialmente publicado, e os votos contrários a abertura de CPIs adversas ao prefeito, em troca de cargos oferecidos a cada um pelo prefeito.
Obviamente não se pode generalizar, mas diante das votações duvidosas, razoavelmente pode se dizer que seja plausível que tenha existido o “esquema na Câmara”.
Luiz Carlos, que é candidato a vereador, afirmou que se eleito pretende votar com independência de acordo com a sua consciência de cristão, fundamentado nos bons princípios e em favor dos pobres e entidades sociais. Jamais aceitaria qualquer benesse que viesse interferir na sua liberdade para votar.
A sua candidatura se deveu exclusivamente pela necessidade da população de ter alguém que possa fazer a diferença na câmara, que não se corrompa com favores escusos.
Defende mais recursos para equipar os PAS e Postos de Saúde com tomógrafos, raios-x, ultrassom para acabar ou mesmo diminuir as longas filas de espera por exames médicos e cirurgias.
Asseverou que é constante encontrar pessoas acometidas de doenças graves a espera de cirurgia ou exame médico, sofrendo pela perpétua falta de medicamentos.
Luiz Carlos que foi um dos fundadores da AMEI – Associação Mariliense de Esportes Inclusivos e um dos fundadores do Esquadrão da Vida de Marília, disse que será contrário a gastos desnecessários enquanto não houver a criação de casas de recuperação de dependentes químicos, hoje inexistentes na cidade, o fim da espera por cirurgias, exames médico e medicamentos.
Hoje há faixas pela cidade afixadas pela prefeitura se gloriando em vão e hipocritamente de ter executado o transtornante “maior recapeamento asfáltico”, nas avenidas centrais, tendo esquecido as rua esburacadas dos bairros carentes.
Na zona sul tem o Centro de Especialidades Odontológicas, chamado de CEO, que na prática tem sido um inferno verdadeiro, pois há carência de dentista para atender a população, resultado de gastos desnecessários com radares e outros.
Luiz Carlos disse que recebe proventos de aposentado do cargo de auditor fiscal e é advogado, pelo que aceitou o convite para ser candidato a vereador exclusivamente para dar sua cota contributiva em favor da caridade, em prol dos mais pobres, para despretensiosamente vir a ser um vereador diferente, incorruptível, para os que a população venha ter a esperança que a política realizada com responsabilidade e honestidade é missão das mais preciosas.
A candidatura de Luiz Carlos se faz em coligação com o candidato a prefeito Vinicius Camarinha e Rogerinho como vice, que já estão cientes que se eleito vereador votará com independência.
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