O empresário e candidato a vereador Mateus Del Hoyo, o Mateus da K2, tem um posicionamento firme e bem claro com relação a inclusão e a diversidade na sociedade. Durante a campanha, esteve em diferentes bairros de Marília e pôde constatar que a cidade está longe atender aos anseios e necessidades da população de uma forma geral.
Os problemas começam nos bairros periféricos, onde não há calçadas ou, quando tem, são irregulares e cheias de buracos. “O que mais a gente encontra é local sem a menor condição de uma pessoa caminhar, quem dirá um cadeirante ou um idoso. E o pior de tudo é que muitos destes locais são áreas públicas, cuja responsabilidade é da própria Prefeitura de Marília”, destacou Mateus da K2.
Ele apontou que no Centro, onde aparenta haver alguma estrutura para as PCDs (Pessoas com Deficiência), a situação é ainda pior. “Eu passei pelas ruas XV de Novembro e São Luiz, onde houve uma tentativa de instalar os pisos táteis, que são importantes para quem é cego. Na XV de Novembro a obra está inacabada. Em uma parte tem e de repente, o piso some, porque o serviço não foi terminado. Na rua São Luiz com a Prudente de Moraes tem o piso e a rampa para acesso dos cadeirantes, mas a pessoa tem de fazer uma manobra para conseguir usar a estrutura. Isso não pode acontecer”, explicou.
Respeito à diversidade
Em relação à diversidade da sociedade, que é formada por pessoas de diferentes gêneros, condições sócioeconômicas e origens, Mateus da K2 aponta que faltam aos atuais governantes a empatia de respeitar o próximo. E cita como exemplo as viagens internacionais que já fez, onde conheceu diferentes povos e costumes. “Quando eu viajo, para onde for, eu procuro me integrar à comunidade local, para sentir na pele o que eles são. Então, você vai me ver usando um Quipá, quando estou em Israel ou um turbante, quando estou no Egito. Dessa forma, me integro ao povo e me sinto como um deles”, disse.
Com relação ao preconceito, Mateus da K2 é taxativo ao condenar qualquer tipo de preconceito, que não tem mais espaço na sociedade moderna. “Eu não tenho como ter preconceito, porque eu já fui vítima dessa situação. Quando criança, na escola, eu era ridicularizado porque recebia doações de material e de roupas. Chamavam a mim e meu amigo de ‘os meninos da caixa’, porque recebíamos doações. Isso doía muito e não aceito que ninguém passe por isso”, relatou.
Mateus da K2 também entende e respeita os posicionamentos da comunidade LGBTQIA+, que só quer seu espaço na sociedade. “Eu vivi isso dentro da minha casa, com a minha filha. Ela me comunicou que tinha uma namorada, perguntou o que eu achava. Eu respondi: “eu te amo desde a sua concepção e não há nada no mundo, que faça eu deixar de te amar”. Ela recebeu todo meu carinho, meu afeto. É a minha filha querida, que eu sempre amei e não poderia ser diferente, após a escolha dela”, disse.
Por tudo isso, Mateus da K2 destaca que, se for eleito em 6 de outubro, vai defender estas bandeiras com determinação, para garantir uma sociedade melhor e mais justa à comunidade mariliense.
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