Deputado Capitão Augusto (à esquerda) em jantar em entidade do Ministério Público/SP
Autor de um projeto de lei que endureceria regras de combate ao terrorismo no Brasil, o deputado federal bolsonarista, Capitão Augusto (PL), não assinou um ofício enviado à Defensoria Pública da União e ao Ministério dos Direitos Humanos, citando que pessoas presas após as manifestações de domingo em Brasília, estariam sendo "tolhidas de condições básicas em termos de alimentação, hidratação e alojamento".
O ofício solicita, diante da situação, "com urgência, a adoção de providências para fins de garantia dos direitos humanos de pessoas tuteladas pelo Estado que se encontram, conforme imagens já amplamente divulgadas pela imprensa, expostas a condições indignas."
Capitão Augusto obteve cerca de 10 mil votos em Marília nas eleições de outubro passado. Ele fez dobradinha com a deputada estadual eleita, Dani Alonso (PL), que alcançou quase 30 mil votos aqui na cidade.
Multidão de pessoas presas amontoadas em ginásio de esportes em Brasília
O ofício que denuncia precárias condições de cerca de 1.200 pessoas presas no domingo e amontoadas em ginásio de esportes em Brasília, foi elaborado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e tem a assinatura de outros bolsonaristas: Bia Kicis (PL-DF) Cabo Gilberto Silva (PL-PB) Capitão Alberto Neto (PL-AM) Carlos Jordy (PL-RJ) Coronel Chrisóstomo (PL-RO) Coronel Meira (União Brasil-SP) Daniela Reinehr (PL-SC) General Girão (PL-RN) Gustavo Gayer (PL-GO) José Medeiros (PL-MT) Loester Trutis (PL-MS) Luiz Lima (PL-RJ) Major Fabiana (PL-RJ) Rodolfo Nogueira (PL-MS) Sargento Gonçalves (PL-RN) Silvia Waiãpi (PL-AP) Vermelho (PL-PR) Zé Trovão (PL-SC).
Manifestantes foram presos após participarem dos atos que destruíram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal) no último domingo.
A grande mídia, principalmente veículos do sistema Globo, vem tratando os presos como "bolsonaristas terroristas".
Dani Alonso, Bolsonaro e o capitão Augusto
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