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Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

“Caso “Americanas” deve forçar mudanças para não causar mais prejuízos”, diz advogado


“Caso “Americanas” deve forçar mudanças para não causar mais prejuízos”, diz advogado

O mais recente fato envolvendo a expressiva marca de varejo, chamou a atenção de especialistas no assunto de todo o Brasil. As Lojas Americanas assumiu fraude em resultados de auditoria, dizendo que o rombo encontrado em suas contas foi de R$ 25 bilhões. As fraudes teriam sido praticadas por antigos membros de sua diretoria, segundo documento apresentado por assessores jurídicos da empresa.

Segundo o advogado Ricardo Dosso - especialista neste tipo de assunto, o fato é muito grave, pois repercute em todo mercado, pela enorme cadeia de fornecedores, clientes, prestadores de serviço e até mesmo funcionários que a empresa tem em todo o Brasil.

- “Além disso, o fato revela algumas questões muito importantes para o nosso dia a dia, pois há pessoas que não só compram na loja, mas que adquirem ações da empresa como forma de riqueza ou acumulo de patrimônio”, explicou o advogado.

Segundo ele, ao que tudo indica, há potencial conflito de interesses entre pessoas que dirigiam a empresa, e a própria empresa e seus acionistas. Ou seja, possivelmente diretores estariam praticando atos em benefício próprio, maquiando números.

- “Isto pode ter acontecido por vários anos, passando por empresas de auditoria, sem nenhuma ressalva ou identificação. Isso levanta um ponto muito importante sobre a metodologia usado pela empresa de auditoria, e o quanto ela não tem sido eficaz ao constatar esse tipo de irregularidade”, ressaltou.

De acordo com o especialista, outro ponto de fundamental importância é o quanto os acionistas estão privados de informações ou de credibilidade necessárias para esses investimentos.

“A Comissão de Valores Mobiliários - entidade ligada ao Governo - que supervisiona o mercado de capitais, precisa urgentemente rever seus critérios para dar mais segurança às pessoas que querem investir em ações, de modo a não serem desacreditadas e ficarem no prejuízo”, finalizou.



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