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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

CASO DA CARTEIRADA: Corregedoria decide que o sargento PM Alan não será expulso da corporação


Sargento Alan conquistou primeiro lugar em curso de especialização profissional

O polêmico caso da carteirada, iniciado em agosto de 2019, quando o sargento PM Alan Fabrício Ferreira, apreendeu o carro dirigido pela filha da vereadora Daniela Alves (PL) em uma fiscalização de trânsito na Zona Leste de Marília, vai chegando aos capítulos finais.

Após a promoção e aposentadoria da então comandante da corporação em Marília, tenente coronel Márcia Cristina Cristal e reeleição da vereadora envolvida no rolo, o sargento que cumpriu seu dever legal e foi submentido à uma sindicância pela Corregedoria da PM, não deverá ser expulso da corporação.

Decisão nesse sentido já foi antecipada pelo órgão, em publicação no Diário Oficial do Estado. A mesma publicação recomenda que, por força de revogação de sanções disciplinares restritivas de liberdade (permanência disciplinar e detenção) "aguarde a publicação de novo código de ética e disciplina para posterior deliberação quanto à punição disciplinar cabível". A defesa do sargento PM é coordenada pelo advogado Marcos Manteiga, de São Paulo.

ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Em setembro de 2020, o sargento Alan conquistou o primeiro lugar no Curso de Especialização Profissional - Policiamento de Trânsito Urbano -, realizado durante duas semanas pelo Comando de Policiamento de Trânsito da Policia Militar de São Paulo. Alan foi aplaudido de pé pelos participantes do curso no anúncio da brilhante conquista.

Vereadores João do Bar e Coraíni absolveram a vereadora Daniela na Comissão Processante que investigou o caso da carteirada na Câmara. Vereador/PM Albuquerque foi voto vencido na Comissão

A então comandante da PM em Marília, Márcia Cristal e a vereadora Daniela Alves: escândalo

O ROLO DA CARTEIRADA

Na madrugada de 16 de agosto de 2019 (um domingo), o Ford Fuzion da vereadora, conduzido pela filha dela na Zona Leste de Marília, foi apreendido e guinchado por estar com documentos vencidos e pneus gastos, de acordo com o sargento.

Na ocasião, a vereadora ligou para a tenente-coronel Márcia Cristal, então comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar de Marília, que entrou em contato com o policial e ameaçou trocá-lo de função caso não tivesse "bom senso" nas abordagens. “Olha o que você tá causando, porque politicamente ela é vereadora. Não teve nem uma conversa, o que você está achando que você é?”, questiona a comandante em áudio da ligação. Em seguida, o sargento foi afastado do policiamento de trânsito.

Na versão oficial ele já estava com viagem marcada para participar de um curso de Policiamento de Trânsito promovido pela corporação, em São Paulo, onde obteve o primeiro lugar e foi condecorado.

A vereadora foi alvo de uma Comissão Processante na Câmara que apurou eventual tráfico de influência. Ao final dos trabalhos, em dezembro, o plenário da Câmara, por unanimidade, decidiu pelo arquivamento das denúncias contra a vereadora, que já havia sido releita para o atual segundo mandato. A tenente coronel se licenciou do cargo após a polêmica, foi transferida, promovida e aposentada.



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