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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

CASO ISABELLE: vigilante tem júri popular novamente adiado pelo Fórum de Marília


Israel teve Júri Popular adiado; menina Isabelle morreu em setembro de 2017

O Tribunal do Júri de Marília adiou mais uma vez o júri popular do vigilante Israel Luiz Vieira, de 26 anos, apontado como responsável pela morte da garotinha Isabelle Fernandes de Souza, de 2 anos e 3 meses,no dia 27 de setembro de 2017. Ele seria julgado na manhã desta quinta-feira (22), mas como todas as atividades presenciais do Fórum de Marília estão suspensas até o dia 2 de maio. O réu já teve um júri adiado no ano passado.

O CRIME

Israel foi preso dois dias depois, logo após se apresentar para prestar depoimento. O Júri havia sido agendado para 20 de maio do ano passado, mas foi adiado. Caso condenado, ele pode pegar até 30 anos de prisão. No mês passado, a Justiça negou pedido de liberdade dele.

No mês seguinte, o delegado Bolivar dos Santos Júnior, da Delegacia de Defesa da Mulher em Marília, concluiu o inquérito sobre a morte da menina Isabelle e encaminhou ao Fórum de Marília.

O padrasto da garota, Israel Luiz Vieira, foi indiciado por homicídio doloso. “Os laudos apontaram vários hematomas no corpo da garota, até com objeto contundente, além dela ter sido sacudida violentamente e ter ficado mais de duas horas sem socorro”, disse o delegado ao JP, na época.

Depois de uma série de exames, foi constatado que havia coágulos na cabeça da menina e, quatro dias depois, no dia 27 de setembro, ela teve morte cerebral decretada. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou as lesões no cérebro, que poderiam ter sido causadas por agressão.

A Justiça, então, converteu a prisão temporária de Israel (de 30 dias), em prisão preventiva.

A MORTE Isabelle morreu na tarde do dia 27 de setembro de 2017, no Hospital Materno-Infantil, após, segundo o padrasto, ter caído da cama na tarde do dia (23), depois de tomar medicamentos para vômito e passar mal, em um apartamento da CDHU, na Zona Sul da cidade.

"Após diversos depoimentos a primeira hipótese é de que a criança caiu da escada acidentalmente, voltou para o apartamento sem ser socorrida, agonizou, tomou medicamentos e passou por convulsão. O rapaz (Israel) demorou muito para socorrer a criança, que, vale ressaltar, estava sob os cuidados dele", declarou o delegado Bolivar.

"Em um primeiro momento ele mentiu, dizendo que a Isabelle havia caído da cama. Ninguém acreditou porque a cama era baixa e a médica que atendeu o caso disse que as lesões não eram compatíveis com a história. Assustado, ele mudou a versão e disse que a vítima havia caído da escada. Informalmente, conversando com a equipe do IML, foi verificado na vítima o que é chamado de ‘Shaken Baby’, que é causado pelo ato de sacudir a criança de forma violenta e intencional. O cérebro não está em formação na caixa craniana e isso ocasiona diversas lesões. Israel confirmou que chacoalhou a criança. Ele alegou que fez isso para reanimar Isabelle".

O delegado ressaltou que havia a possibilidade do rapaz ter socorrido a menina. “Fica aquela indagação, porque ele não providenciou o socorro? Ele alega que telefonou em tempo para a mãe, porém a genitora nega o fato".

Para a polícia, Israel ainda teria dito que não tinha crédito no celular para fazer as ligações, no entanto, os números de emergência são ligações gratuitas e, no entendimento do delegado ele poderia ter pedido ajuda a vizinhos e familiares que moram no mesmo conjunto habitacional e não teria feito isso. A mãe da menina, Sara Fernandes, estava trabalhando no dia dos fatos (um sábado).




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