A decisão de não incluir no programa a parcela extra, deve-se ao fato de o benefício ser parte de uma política de transferência de renda, e não uma remuneração salarial, decorrente do trabalho formal.
"Como o nome diz, é uma bolsa: Bolsa Família. Ela não é um contrato de salário, de remuneração, nem na lógica do setor público nem na lógica do empregado do setor privado", explicou o ministro.
Ele diz que a parcela paga no de governo de Jair Bolsonaro, foi resultado de uma estratégia política.
Apesar de parlamentares da oposição pedirem que a atual gestão adicione a parcela extra ao programa, o ministro diz que o objetivo do governo é proporcionar geração de emprego e renda para que a população tenha acesso a direitos trabalhistas, como o 13º salário.
"Teremos a oportunidade de trabalhar o ponto principal, que é a inclusão socioeconômica. O objetivo maior é abrir oportunidades, pelo emprego e pelo empreendedorismo, para que se tenha condição de renda. Aí, quem alcançar a condição de emprego vai ter salário, 13º, férias, vai ter tudo o que é previsto para o mundo do trabalho."
Questionado sobre possíveis alterações na MP (medida provisória) que tramita no Congresso, Dias afirma que o importante é manter os "principais eixos" do texto.
Comments