O empresário João Henrique Pinheiro, de 37 anos, figura como vítima de uma ocorrência iniciada como tentativa de extorsão mediante sequestro, no começo da tarde desta terça-feira (8), em Marília. Ele é dono da empresa Sugar Brazil.
A Polícia Militar foi acionada para um hangar no Aeroporto de Marília com a informação, a princípio, de extorsão mediante sequestro em andamento. Chegando ao local dos fatos, se depararam com três indivíduos, sendo eles Antônio José Pereira dos Santos, de 39 anos, Reginaldo da Silva Oliveira, de 33 anos e Diego Motta dos Santos, de 40 anos.
Na posse de Antônio e Reginaldo, os policiais encontraram duas pistolas calibre 380 municiadas e com dois carregadores sobressalentes cada. Foi realizada a abordagem nos três indivíduos.
Posteriormente, foi realizada uma varredura no Hangar, sendo que em seu lado oposto foi localizado o empresário João Pinheiro, acompanhado de Alessandro Pereira dos Santos, o Coxinha, de 50 anos.
As partes foram abordadas e os autuados informaram estar naquele local para cobrar uma dívida monetária da vítima. O empresário disse que não tinha conhecimento de que os indivíduos que estavam no lado de fora do Hangar, a espera de Alessandro, estavam armados e ao tomar conhecimento disso, achou conveniente registrar o ocorrido, visto que passou a temer por sua integridade física e por sua vida.
Foi realizada pesquisa relacionada ao armamento utilizado pelos autuados, constataram que eles não poderiam estar naquele local, portando as armas municiadas.
Dessa forma, os policiais deram voz de prisão aos autuados, informando-lhe sobre seus direitos e conduziram-no até a CPJ, para que fossem tomadas as providências de polícia judiciária, não sendo necessário o uso de algemas.
As armas, munições e carregadores e um canivete foram apresentados na CPJ e apreendidos. No local foram registradas as presenças de dois veículos, um Toyota Corolla, branco, ano 2019 e um Jeep Comannder, preto, ano 2022.
No Plantão Policial, João Pinheiro informou que em nenhum momento foi ameaçado ou coagido de qualquer forma, somente estranhou a atitude e acionou a Polícia Militar porque os indivíduos estariam armados em área restrita no Aeroporto de Marília.
Com base no 14 do Estatuto do Desarmamento, o delegado plantonista determinou a lavratura do auto de prisão em flagrante delito em desfavor dos indiciados e arbitrou fiança criminal de R$ 1.400,00 para cada um dos indiciados. As fianças foram pagas e os indivíduos liberados.
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