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Corpo de caminhoneiro mariliense que morreu carbonizado em acidente em MG completa um mês no IML de BH. Família segue angustiada

Adilson de Lucca

O corpo do do caminhoneiro Eder André Destro, de 45 anos, residente na Vila Jardim, zona oeste de Marília, completa nesta segunda-feira (3) exatamente um mês no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte (MG).

A família dele está desesperada e vivendo angústia pelo fato do corpo ainda não ter sido liberado por questões burocráticas.

Eder Destro morreu carbonizado em um acidente no dia 3 de janeiro entre a carreta carregada de ovos que conduzia e dois caminhões na BR-153, em Frutal (MG - 298 quilômetros de Marília).

A batida envolvendo uma carreta carregada com ovos, um caminhão vazio, e outro transportando frangos congelados. Um familiar dele foi a Belo Horizonte, logo após o acidente e forneceu materiais genéticos para confirmação da identidade do corpo.

INTERVENÇÃO

A expectativa da liberação surgiu há duas semanas, após o prefeito Vinicius Camarinha intervir na situação. "Fiquei muito sensibilizado com a situação ao tomar conhecimento do caso. Nosso governo se coloca no lugar da família", disse ele.

Em entrevista a Amarildo de Oliveira, âncora do programa "Fala Cidade" (Rádios Clube FM e Itaipu FM), nesta segunda-feira (3), o prefeito disse está mantendo contato com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, todas as semanas. Disse que a questão é burocrática.

Afirmou novamente que se necessário enviará uma equipe da Prefeitura para Belo Horizonte para resolver essa questão. "Estou mantendo contato diariamente com a família do Eder. Estou a ponto de ir a Minas Gerais. Minha vontade é ir pra lá com a família. Só não vou pra lá porque estou operado impedido de pegar a estrada por conta da cirurgia (retirada da vesícula). O pessoal de lá me garantiu que só falta liberar o laudo", finalizou o prefeito.

SEPULTAMENTO COM DIGNIDADE

Dona Lúcia, mãe de Éder, fez um apelo emocionada recentemente, pedindo às autoridades de Minas Gerais a liberação do corpo de seu filho.

"Estou desesperada, meu filho está morto e toda a família sofrendo por causa dele. Em nome de Jesus Cristo, gente, ajuda, ajuda que vai dar certo pra nós sepultar ele dignamente", desabafou a mãe do caminhoneiro.

Ela disse que a esposa e os dois filhos menores (5 e 12 anos) também estão sofrendo muito desde a notícia da morte de Éder. "Ninguém imagina o nosso sofrimento. Estamos cansados de ligar lá (IML de Belo Horizonte) e não liberam o corpo do meu filho", disse dona Lúcia. Familiares já realizaram a missa de 7° dia.

O ACIDENTE

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as carretas bateram de frente e o terceiro não conseguiu frear, batendo também. Com o choque, os três veículos saíram de pista.

A carreta conduzida por Éder Destro, carregada com ovos, pegou fogo logo depois da colisão. Testemunhas informaram que Éder estava preso às ferragens, porém, os militares não conseguiram retirá-lo antes de ser atingido pelas chamas.

Depois que o fogo foi controlado, o corpo ele foi retirado do veículo e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Frutal.

Nos outros dois veículos estavam três pessoas, sendo que duas delas foram socorridas em estado grave.


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