Presidente da Câmara, Marcos Rezende e o vereador Ajeka
O presidente da Câmara de Marília, Marcos Rezende (PSD), ainda não acatou oficialmente o pedido de renúncia do vereador Élio Ajeka (PP) da presidência da CPI da Covid, aprovada por unanimidade e instalada em abril passado no Legislativo.
Ajeka (autor do pedido da CPI) foi nomeado por Rezende como presidente da Comissão, uma vez que este é o rito tradicional no caso de vereadores autores de pedios de instaurações de comissões de investigações.
"O vereador Ajeka foi nomeado como presidente da CPI da Covid e, portanto, tem o múnus público (obrigação imposta por lei, em atendimento ao poder público, que beneficia a coletividade e não pode ser recusado, exceto nos casos previstos em lei) nesse sentido", disse Rezende ao JORNAL DO POVO.
Ajeka alegou apenas "motivos pessoais" para a renúncia, ato que enfraquece a CPI e envergonha a Câmara. Ao abandonar o comando da CPI, Ajeka demonstra total despreparo e compromisso com o dever parlamentar, pelo qual recebe o polpudo salário de cerca de R$ 7 mil mensais,. além dos custos que ele gera para o Legislativo.
Comments