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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

CRIME PASSIONAL: Acusado de matar "Bodão" vai a Júri no Fórum de Marília, hoje


Está marcado para hoje (26), no Tribunal do Júri do Fórum de Marília, o julgamento de Osvaldo Fernando de Moraes., acusado do assassinato do autônomo Adilson Caetano, de 42 anos, também conhecido como “Bodão”, em 15 de dezembro de 2019.

O crime ocorreu no Jardim Renata, Zona Norte de Marília e segundo investigações da Polícia Civil, teve motivações passionais. A vítima manteve relacionamento com a atual companheira do irmão do acusado, Franco Nero de Moraes.

Ambos se encontraram num bar e após discussão entraram em luta corporal. Nero deixou o local e foi até a sua residência, onde se armou com uma faca. Ele, acompanhado de Osvaldo, em um veículo perseguiu a motocicleta de “Bodão”, até causar um choque e derrubá-lo.

A vítima ainda tentou fuga a pé, mas foi alcançada na Rua Lúcia Raspante e atacada com diversas facadas. Osvaldo é acusado pelo Ministério Público de homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima).

Ele foi recolhido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho. A pena pode chegar até 30 anos de prisão em regime fechado.

MAIS UM HOMICÍDIO, POR VINGANÇA

O assassinato de “Bodão” foi motivo para outro homicídio em Marília. Em setembro de 2020, Franco Nero de Moraes foi executado a tiros por um familiar da vítima.

A vingança foi executada pelo sobrinho do autônomo, Paulo Silas Caetano. Franco estava em liberdade há poucos dias após ser preso acusado da morte de “Bodão”.

No final da noite do dia 26 de setembro, a vítima foi perseguida até a sua residência no Jardim Renata e executada a tiros na frente do filho, de 9 anos. “Uma testemunha protegida nos relatou que Franco Nero foi perseguido por alguns quarteirões por várias pessoas, não sabendo especificar um número exato, nem quem eram estas pessoas, e afirmou ter visto apenas Paulo Silas atirando na vítima” relatou o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Luís Marcelo Perpétuo Sampaio, que atuou no caso.



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