top of page
Buscar
  • Adilson de Lucca

Câmara rejeita abertura de CP contra o prefeito Daniel Alonso pelo rombo no Ipremm

Atualizado: 16 de abr.


A Câmara de Marília rejeitou na sessão camarária desta segunda-feira (15), pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Daniel Alonso (PL) para apurar rombo de mais de R$ 600 milhões no Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm), provocado por calotes em repasses da parte patronal (Prefeitura) ao órgão.

Foram sete votos contra o pedido e três a favor. Três vereadores não deram as caras na sessão: Rogerinho, Nardi e Marcos Custódio. Os dois primeiros por motivo de saúde (diverticulite e dengue, respectivamente) e o outro pela morte de familiar na semana passada.

Votaram a favor do pedido: Nascimento, Féfin e Danilo. Contra o pedido votaram: Nechar , Elio Ajeka, Rezende, Júnior Moraes, Vânia Ramos, Professora Daniela e Galete (PSB).

O pedido de CP foi protocolado na Câmara pelo gerente de vendas Ronaldo Martins Machado e precisava da maioria dos vereadores presentes para aprovação.

O resultado de hoje acompanha o que vem ocorrendo nos últimos 12 pedidos de abertura de CPs, ou seja, gaveta.

"O atual prefeito Daniel Alonso, causador desta bagunça no IPREMM, recebeu o Instituto de Previdência com dívidas de R$ 101 milhões, conforme anunciou a CPI sobre o tema em 2017, e conseguiu já em seu primeiro ano de governo, praticamente dobrar estas dívidas, chegando nesta data, ou seja, 2024, ao valor aproximado de R$ 650 milhões", apontou o texto do pedido de CP.

CPI E PIZZA

Em 2017 (primeiro ano da primeira gestão do prefeito Daniel Alonso), a Câmara de Marília aprovou por unanimidade um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposto pelo então vereador José Luiz Queiróz, para investigar calotes no Ipremm na gestão do ex-prefeito Vinícius Camarinha. Resultado: acabou em pizza.

Na época, os cofres os cofres do instituto estavam zerados e com um déficit estimado em mais de R$ 120 milhões. Hoje, o rombo está em cerca de R$ 650 milhões.

A CPI apontou que desde 2014 a prefeitura não estaria fazendo os repasses das contribuições descontadas dos servidores da ativa. Sem dinheiro, o instituto estava atrasando todo mês o salários dos cerca de 1,9 mil aposentados e pensionistas da prefeitura.

A CPI rastreou a contabilidade do Iprem desde 1991, ouvindo diversos ex-prefeitos e secretários da Fazenda, além de representantes do Ipremm. Resultado, repita-se: pizza.




278 visualizações0 comentário
bottom of page