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  • Foto do escritor J. POVO- MARÍLIA

Denúncia anônima na Ouvidoria, contra diretor do Procon em Marília, vira caso de polícia

Atualizado: 26 de fev. de 2021


O imbróglio da lacração de um posto de combustíveis localizado na Avenida Tiradentes, este mês, que vendia gasolina e álcool adulterados e acabou sendo lacrado pela secretaria estadual da Fazenda, Polícia Civil e Procon, virou caso de polícia, de novo, após denúncia anônima contra o diretor local do Procon, Guilherme Moraes.

Uma pessoa que se identificou como dona do posto ligou na Ouvidoria do Município e "denunciou" que ele teria pedido propina para arquivar acusações sobre o referido estabelecimento. O órgão relatou o caso através de e-mail ao diretor do Procon.

Moraes esteve na tarde desta quinta-feira (25) na Central de Polícia Judiciária (CPJ) e registrou queixa por calúnia. Ele explicou que não tem nenhum poder de intervenção no sentido de arquivar denúncias sobre qualquer órgão fiscalizador. Nem mesmo no Procon.

As autuações no referido posto foram realizadas em conjunto pelos órgãos de fiscalização, com apoio de instituições como a Unicamp (de Campinas) que elaborou laudos comprovando que o etanol vendido no local continha substâncias proibidas pela legislação federal e a gasolina tinha mistura de 76% de etanol, quando o máximo permitido é de até 25%. As bombas do posto, lacradas pela Receita Estadual, também apresentavam indícios de fraudes.

Moraes disse ao JP que "o Procon em Marília não vai de acovardar com esse tipo de situação. Pelo contrário, com isso nos sentimos estimulados, visto que a situação tem surtido seus efeitos e nós continuaremos atuando de maneira transparente em favor dos consumidores".



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