Sem uma solução da diretoria do complexo Hospital das Clínicas/Famema, segue a greve dos médicos residentes do complexo.
A paralisação de quase 50 médicos residentes vem provocando o cancelamento de cirurgias eletivas (sem urgência) de diversos pacientes. O motivo da paralisação é a falta de médicos anestesistas. Muitos dos pacientes esperam pelos procedimentos há meses.
O secretário de Estado da Saúde, Eleuses Paiva, se reuniu com os residentes na sexta-feira passada (21) e prometeu uma solução até terça-feira (25). Mas nada foi feito.
A direção do H.C afirmou que a contratação de anestesiologistas está em andamento, sem previsão de conclusão.
O movimento mostra a precarização do atendimento à população e a falta de estrutura para a formação dos futuros profissionais da saúde, sobrecarregando médicos especialistas, que agora estão sem o apoio dos residentes.
Além disso, os grevistas apontaram que os pontos citados geram um prejuízo para a prática dos médicos residentes do HC e também para os pacientes. A maior parte dos residentes que aderiram à greve faz parte do centro cirúrgico.
DEPUTADA DANI ALONSO APONTA PRIORIDADE
A deputada estadual Dani Alonso (PL), afirmou em nota que tomou conhecimento da greve dos residentes na semana passada e, imediatamente, questionou a Secretaria Estadual da Saúde sobre essa situação.
"Esse problema já estava pendente para resolução pelo secretário da Saúde desde [mês] de 2024, sendo uma demanda que precisa ser tratada com prioridade. Verifiquei com a superintendência do HC e constatei que todos os processos burocráticos que cabiam a eles foram devidamente realizados. No entanto, se o secretário da Saúde, Dr. Eleuses, não priorizar a resolução desse problema, ele não será solucionado", disse a parlamentar.
"Assim que fui informada, fui a primeira a entrar em contato com o secretário, cobrando um posicionamento e uma solução urgente para o impasse. Tenho certeza de que o governador Tarcísio prioriza a saúde, mas cabe ao secretário da pasta agir para resolver essa questão o quanto antes. Seguiremos acompanhando de perto e cobrando as providências necessárias", concluiu.
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